O novo cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa vem chamando a atenção de concurseiros de todo o país. Criado recentemente e já confirmado no Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025, o ATJD representa uma oportunidade rara: ingresso em uma carreira pública estratégica, técnica e com forte impacto em áreas como justiça, defesa institucional e direitos humanos.
Você vai ver neste post:
- 1. Analista Técnico de Justiça e Defesa: que cargo é esse?
- 2 Quantas vagas estão previstas? Onde esse cargo será utilizado?
- 3. Quais são as atribuições do Analista Técnico de Justiça e Defesa?
- 4. Quais são os requisitos para o cargo?
- 5. Qual é a jornada de trabalho do ATJD?
- 6. Qual é a remuneração inicial do Analista Técnico de Justiça e Defesa?
- 7. O que esperar da carreira de ATJD?
- 8. Como será o concurso para ATJD?
- 9. Como estudar para o concurso de ATJD?
- 10. Prepare-se para o CNU com o Clipping AI
Reunimos todas as informações já divulgadas oficialmente e organizamos em um guia completo, claro e direto, para que você possa tomar as melhores decisões desde já.

Analista Técnico de Justiça e Defesa: que cargo é esse?
O Analista Técnico de Justiça e Defesa é um dos cargos mais comentados do Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025, e não é por acaso: trata-se de uma função criada recentemente, com perfil técnico, atuação estratégica e um número significativo de vagas previstas em órgãos relevantes da administração pública federal.
Esse novo cargo foi criado para atender a uma demanda concreta do governo federal: estruturar uma força de trabalho estável, qualificada e permanente em áreas sensíveis como justiça, cidadania, segurança institucional e direitos humanos. Até então, muitas dessas funções vinham sendo desempenhadas por servidores de outras carreiras ou por cargos comissionados, sem vínculo direto com essas temáticas.
Foi com esse objetivo que surgiu a Carreira Transversal de Justiça e Defesa, oficializada pela Medida Provisória nº 1.286/2024. O Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) é o primeiro cargo criado dentro dessa nova estrutura, e já contará com vagas no próximo CNU.
Carreira Transversal de Justiça e Defesa: o que significa isso?
A Carreira Transversal de Justiça e Defesa é uma iniciativa inédita do governo federal para modernizar a gestão pública em setores essenciais à proteção de direitos e ao funcionamento institucional do Estado.
Ela é chamada de “transversal” porque não está vinculada a um único ministério ou órgão, podendo ser utilizada por diversas entidades federais que atuem nos seguintes temas:
- Justiça e cidadania
- Segurança pública e institucional
- Defesa dos direitos humanos
- Políticas para povos indígenas e populações vulneráveis
- Acesso à informação e preservação de memória pública (como no Arquivo Nacional)
A proposta é simples e estratégica: criar uma base de servidores públicos de nível superior com atuação técnica qualificada para apoiar políticas públicas nessas áreas, com estabilidade, progressão funcional e capacidade de atuar em diferentes estruturas do Executivo federal.
Quantas vagas estão previstas? Onde esse cargo será utilizado?
De acordo com informações constantes na Medida Provisória nº 1.286/2024 e em documentos técnicos do governo federal, estão previstas 250 vagas imediatas para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) já no Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2025.
Esses profissionais serão distribuídos entre diferentes órgãos da administração pública federal, de acordo com suas necessidades específicas e afinidade com os eixos temáticos da carreira. Entre os principais órgãos previstos estão:
- Ministério da Justiça e Segurança Pública
- Defensoria Pública da União (DPU)
- Arquivo Nacional
- Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
- Ministério dos Povos Indígenas
- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI)
💡 Inclusive, há uma expectativa concreta de que parte das vagas seja direcionada ao GSI, órgão historicamente vinculado à ABIN (Agência Brasileira de Inteligência). Isso tem despertado o interesse de candidatos que miravam o concurso da agência, adiado recentemente.
Quais são as atribuições do Analista Técnico de Justiça e Defesa?
As atribuições do cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa estão definidas na Medida Provisória nº 1.286/2024, que criou formalmente a carreira. De acordo com o Anexo 309 da MP, trata-se de um cargo de nível superior voltado ao:
“exercício de atividades de natureza técnica, voltadas ao apoio às políticas públicas e às ações finalísticas nas áreas de justiça, defesa, cidadania, segurança e direitos humanos.”
O que faz, na prática, um Analista Técnico de Justiça e Defesa?
Para facilitar o entendimento, fizemos abaixo uma interpretação compatível e didática dessa descrição oficial — com base também no contexto apresentado por fontes confiáveis como Gran Cursos, Direção Concursos e Estratégia Concursos:
- Elaboração e análise de políticas públicas voltadas à justiça, segurança e defesa institucional;
- Apoio técnico à implementação de programas governamentais, especialmente nas áreas de cidadania e direitos humanos;
- Produção de estudos, pareceres e relatórios técnicos em temas de interesse estratégico do Estado;
- Atuação integrada com outras carreiras públicas, promovendo ações transversais entre órgãos;
- Planejamento e coordenação de projetos voltados à promoção da justiça e fortalecimento institucional.
⚠️ Importante: a atuação específica dependerá do órgão de lotação e da missão institucional de cada entidade.
Um cargo com impacto direto na sociedade
Diferente de cargos meramente administrativos, o Analista Técnico de Justiça e Defesa estará envolvido com ações que têm efeito direto na vida da população — desde o aprimoramento de políticas de segurança até a defesa dos direitos humanos em âmbito nacional.
Esse caráter finalístico dá ao cargo um peso estratégico dentro da administração pública, o que justifica sua criação em uma carreira transversal e com remuneração atrativa.
Quais são os requisitos para o cargo?
O cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa exige nível superior completo em qualquer área de formação. Esse é o único requisito formal estabelecido na legislação até o momento.
Segundo a Medida Provisória nº 1.286/2024, o cargo foi classificado como pertencente à Carreira Transversal de Justiça e Defesa, no Padrão I da Classe A, com exigência de:
“nível superior completo para ingresso, sem necessidade de formação específica.”
Resumo dos requisitos:
- Escolaridade: diploma de curso superior reconhecido pelo MEC (em qualquer área);
- Idade mínima: 18 anos (exigência comum a cargos públicos);
- Outros requisitos gerais para investidura em cargo público, como estar em dia com obrigações eleitorais e militares (previstos no edital).
Essa abertura para todas as áreas de formação torna o cargo bastante acessível a candidatos de diversos perfis acadêmicos — o que é coerente com o caráter transversal da carreira, que poderá exigir competências variadas de acordo com o órgão de atuação.
🔍 Importante: o edital do CNU 2025 poderá detalhar habilidades ou conhecimentos desejáveis para a prova, mas a exigência mínima legal é somente a formação superior.
Qual é a jornada de trabalho do ATJD?
A jornada de trabalho do Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) é de 40 horas semanais, conforme previsto na Medida Provisória nº 1.286/2024, que criou a carreira.
Essa carga horária é padrão para cargos públicos federais de nível superior e está expressamente indicada no texto da MP como uma das condições gerais da carreira transversal.
O que isso significa na prática?
- Regime de dedicação integral, com expediente geralmente de segunda a sexta-feira;
- A depender do órgão de lotação, pode haver possibilidade de trabalho híbrido ou remoto — mas isso será definido por regulamentação interna de cada instituição, não pela carreira em si;
- A carga horária é compatível com funções técnicas e de planejamento, e não implica regime de plantão ou escalas, como ocorre em algumas áreas da segurança pública.
✅ A jornada de 40 horas semanais é também um dos fatores que influenciam a remuneração atrativa do cargo.
Qual é a remuneração inicial do Analista Técnico de Justiça e Defesa?
O cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) oferece uma remuneração inicial de R$ 9.711,00, conforme estabelecido na Medida Provisória nº 1.286/2024, que criou a carreira.
A carreira prevê um sistema de progressão composto por 20 níveis, permitindo que o servidor alcance uma remuneração maior que o dobro da inicial.
O que esperar da carreira de ATJD?
A carreira de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) foi criada com uma estrutura clara de desenvolvimento profissional e progressão funcional. Ao ingressar no cargo, o servidor se torna parte da Carreira de Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa, criada oficialmente pela Medida Provisória nº 1.286/2024.
Essa carreira faz parte de um esforço do governo para fortalecer áreas estratégicas com servidores de alto nível técnico, capazes de atuar de forma permanente em temas sensíveis do Estado brasileiro.
Estrutura da carreira e progressão
A MP estabelece que o desenvolvimento dos servidores ocorrerá por progressão e promoção, com critérios específicos que deverão ser definidos por regulamento. O que já se sabe oficialmente:
- A carreira possui 20 níveis de progressão (do Padrão I ao XX);
- A evolução será condicionada a critérios como avaliação de desempenho e tempo no cargo;
- A remuneração acompanha essa progressão, com aumento gradual ao longo da carreira.
Ou seja: além da estabilidade típica do serviço público, a carreira oferece perspectiva de crescimento profissional baseada em mérito e desempenho.
📄 Para mais detalhes sobre a estrutura remuneratória e a organização da carreira, você pode consultar o Anexo da MP nº 1.286/2024 (Anexo 309).
Como será o concurso para ATJD?
O concurso para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) será realizado dentro da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), prevista para o segundo semestre de 2025.
Segundo a ministra Esther Dweck, responsável pela condução do processo, o novo modelo trará algumas mudanças importantes em relação à edição anterior:
- As provas serão aplicadas em duas datas distintas — uma para a etapa objetiva e outra para a etapa discursiva;
- Haverá um intervalo maior entre o edital e a realização das provas, permitindo que os candidatos se preparem com mais previsibilidade;
- O formato de blocos temáticos será mantido, ou seja, o candidato se inscreve em um eixo de atuação e concorre a diferentes cargos daquele bloco com uma única prova.
Cronograma previsto
De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o cronograma estimado é o seguinte:
- Edital: julho de 2025
- Prova objetiva: outubro de 2025
- Prova discursiva: dezembro de 2025
- Curso de formação e nomeações: início previsto para 2026
Etapas do concurso
O processo seletivo para o cargo de ATJD terá três etapas principais:
- Prova objetiva (eliminatória e classificatória)
- Prova discursiva (eliminatória e classificatória)
- Curso de formação (eliminatório e classificatório), conforme previsto na MP nº 1.286/2024
Todo o processo será coordenado pelo MGI, em articulação com os órgãos federais que receberão os novos servidores.
Como estudar para o concurso de ATJD?
Embora o conteúdo programático oficial do concurso para Analista Técnico de Justiça e Defesa ainda não tenha sido publicado, já é possível começar a se preparar com uma boa dose de segurança.
A ministra Esther Dweck, em declarações públicas, sinalizou que a estrutura do CNU 2025 seguirá uma lógica muito próxima da edição anterior. Isso abre espaço para que os candidatos iniciem seus estudos com base nos temas que já foram cobrados em 2024, especialmente no bloco temático que abrigará o novo cargo.
Afinal, deixar para começar apenas após o edital é abrir mão de um tempo precioso — principalmente em uma carreira nova, técnica e com alta expectativa de concorrência.
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