O edital do CNU 2025 ainda não foi publicado, mas os candidatos que miram as vagas da área de Tecnologia da Informação já estão de olho no Bloco 2. Neste post, o Clipping reuniu tudo o que já se sabe oficialmente sobre esse bloco, com base nas informações do MGI, nas diretrizes do concurso anterior e nas características da nova banca FGV.
Se você quer entender os órgãos envolvidos, o perfil dos cargos, as disciplinas mais prováveis e como direcionar seus estudos desde já, este conteúdo é para você.
Você vai ver esse post:
- O que é o Bloco 2 do CNU?
- Quantas vagas o Bloco 2 do CNU vai oferecer em 2025?
- Quais são os cargos disponíveis no Bloco 2?
- Quais disciplinas devem cair na prova do Bloco 2?
- Como será a prova discursiva do Bloco 2?
- Qual é o perfil ideal de candidato para o Bloco 2?
- Dicas práticas: como começar a estudar agora para o Bloco 2?
- Conclusão
O que é o Bloco 2 do CNU?
O Bloco 2 do Concurso Nacional Unificado (CNU) reúne os cargos da área de Tecnologia da Informação (TI). É o bloco específico para quem deseja atuar com desenvolvimento de sistemas, infraestrutura de redes, segurança da informação, análise de dados e demais atividades relacionadas ao setor de TI dentro do serviço público federal.
Enquanto o Bloco 1 é voltado para as áreas de Engenharia e Arquitetura, o Bloco 2 concentra as vagas para profissionais de TI — tanto para analistas quanto para especialistas técnicos da área.
Quais órgãos fazem parte do Bloco 2?
Até o momento, a lista oficial de órgãos participantes do Bloco 2 no CNU 2025 ainda não foi publicada. No entanto, com base na estrutura da edição anterior (CNU 2024), é possível esperar a presença de órgãos como:
- Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI)
- Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
- Ministério da Previdência Social
- Ministério da Fazenda
- E outras autarquias e ministérios com forte demanda por profissionais de TI
Vale lembrar que o CNU permite que diferentes órgãos sejam alocados dentro de um mesmo bloco temático, especialmente quando há necessidade de profissionais com formações semelhantes.
Áreas de atuação e perfil dos cargos
Quem se inscrever para o Bloco 2 deve estar preparado para atuar em funções de caráter técnico-estratégico dentro da administração pública. Algumas das principais áreas de atuação incluem:
- Desenvolvimento e manutenção de sistemas
- Análise e engenharia de software
- Administração de redes e infraestrutura de TI
- Segurança cibernética e proteção de dados
- Business Intelligence e análise de dados governamentais
- Gestão de projetos de TI
O perfil de candidato mais alinhado ao Bloco 2 é aquele com formação e experiência em tecnologia da informação, ciência da computação, engenharia da computação, análise de sistemas ou áreas correlatas.
Além disso, é fundamental ter capacidade de resolver problemas complexos, boa comunicação técnica e facilidade para trabalhar com equipes multidisciplinares dentro do serviço público.
Quantas vagas o Bloco 2 do CNU vai oferecer em 2025?
Até o momento, o número exato de vagas para o Bloco 2 do CNU 2025 ainda não foi oficialmente divulgado pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos). A expectativa é que esse detalhamento venha apenas com a publicação do edital, prevista para julho.
O que já sabemos até agora:
- O total de vagas gerais do CNU 2025 será de aproximadamente 3.600 (segundo anúncios oficiais já feitos pela Ministra Esther Dweck).
- O Bloco 2, por se tratar da área de Tecnologia da Informação (TI), é considerado um dos blocos estratégicos com alta demanda por profissionais, seguindo a tendência do serviço público federal de reforçar equipes de TI.
Comparativo com o CNU 2024:
Na edição de 2024, o Bloco 2 reuniu vagas para diversos órgãos e teve cerca de 600 vagas ao todo para cargos de nível superior na área de TI.
Os principais órgãos que ofereceram vagas dentro do Bloco 2 no ano passado foram:
- Ministério da Gestão e Inovação (MGI)
- Ministério da Previdência Social
- Ministério da Fazenda
- Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Embora o número de vagas em 2025 ainda seja uma incógnita, é razoável esperar que o Bloco 2 mantenha uma oferta relevante, especialmente em função da crescente digitalização dos serviços públicos e da prioridade que o governo tem dado à transformação digital.
Quais são os cargos disponíveis no Bloco 2?
O Bloco 2 do CNU 2025 será focado, principalmente, nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) e áreas correlatas. Embora o edital ainda não tenha sido publicado, algumas informações já permitem projetar o perfil dos cargos que devem ser ofertados.
Principais cargos de nível superior
Com base na estrutura do CNU 2024 e nas diretrizes já anunciadas para 2025, a expectativa é de que o Bloco 2 concentre cargos de nível superior voltados para funções técnicas e estratégicas na área de TI.
Entre os cargos mais prováveis estão:
- Analista em Tecnologia da Informação
- Especialista em Infraestrutura de Tecnologia da Informação
- Analista de Sistemas
- Desenvolvedor de Software
- Gestor de Projetos de TI
- Especialista em Segurança da Informação
Os órgãos que participaram do Bloco 2 em 2024 (como MGI, Ministério da Fazenda e INSS) já sinalizaram a continuidade da demanda por profissionais de TI. Além disso, a própria Ministra Esther Dweck destacou em suas entrevistas que a área de tecnologia continua sendo uma das prioridades do governo federal.
E quanto a cargos de nível médio?
Na primeira edição do CNU, o Bloco 2 foi exclusivamente destinado a cargos de nível superior. Até o momento, não há indicação oficial de que o Bloco 2 de 2025 incluirá cargos de nível médio.
Por enquanto, a recomendação para candidatos com nível médio é focar nos blocos destinados especificamente a esse nível de escolaridade (como o Bloco 8 e o novo Bloco 9, previsto para 2025).
Quais disciplinas devem cair na prova do Bloco 2?
Embora o edital do CNU 2025 ainda não tenha sido publicado, já é possível antecipar, com base nas informações oficiais e na experiência da edição de 2024, quais disciplinas devem estar presentes na prova do Bloco 2.
A estrutura geral seguirá o modelo de divisão entre Conhecimentos Gerais e Conhecimentos Específicos, como já confirmado pela Ministra Esther Dweck e pelo padrão do Concurso Nacional Unificado.
Conhecimentos Gerais (comuns a todos os blocos)
Independentemente do cargo, todos os candidatos do Bloco 2 deverão enfrentar uma prova de Conhecimentos Gerais, com foco em conteúdos transversais que o governo considera essenciais para qualquer servidor público federal.
As disciplinas mais prováveis são:
- Políticas Públicas
- Administração Pública
- Ética e Integridade
- Finanças Públicas
- Diversidade e Inclusão
- Desafios do Estado de Direito
Essa lista segue o modelo de 2024, e a própria Ministra Esther Dweck já sinalizou que a ideia é manter a mesma base para 2025.
Conhecimentos Específicos do Bloco 2
Aqui é onde o foco técnico do Bloco 2 aparece de forma mais clara.
Com base no que foi cobrado em 2024, os Conhecimentos Específicos para o Bloco 2 devem incluir temas como:
- Arquitetura de Sistemas
- Desenvolvimento de Software
- Infraestrutura de TI
- Banco de Dados
- Segurança da Informação
- Governança e Gestão de TI
- Redes de Computadores
É importante considerar também o impacto da mudança de banca. Com a FGV assumindo a organização do CNU 2025, a expectativa é de que as questões venham com um estilo mais técnico, interdisciplinar e com maior exigência de interpretação e aplicação prática de conceitos.
Outro detalhe relevante: A FGV costuma explorar casos práticos e cenários aplicados na área de TI, o que pode exigir dos candidatos um preparo mais focado em resolução de problemas.
Dica de preparação: Quem estiver mirando o Bloco 2 já pode começar a revisar conteúdos de TI, com atenção especial ao perfil de questões da FGV em concursos anteriores.
Como será a prova discursiva do Bloco 2?
A prova discursiva do Bloco 2 promete ser um dos maiores diferenciais na classificação dos candidatos em 2025.
Mesmo sem o edital publicado, algumas informações já permitem traçar um cenário bastante realista sobre o que esperar.
Expectativa de temas ligados a Tecnologia da Informação (TI)
O Bloco 2 é voltado para cargos da área de Tecnologia da Informação, o que significa que a prova discursiva deve abordar temas técnicos específicos do setor.
Com base no que foi visto no CNU 2024 e no histórico da banca FGV, é bastante provável que os candidatos tenham que desenvolver textos sobre:
- Políticas públicas de transformação digital
- Segurança da informação em órgãos públicos
- Governança de TI na administração federal
- Gestão de projetos em TI
- Desafios de infraestrutura e conectividade no setor público
Ou seja, não se trata de uma redação genérica, mas de uma avaliação que vai exigir conhecimento técnico aliado à capacidade de argumentação clara e objetiva.
Exigência de abordagem técnica, clara e estruturada
A FGV tem um histórico de provas discursivas com foco em:
- Estrutura textual bem definida (introdução, desenvolvimento, conclusão)
- Argumentação sólida e bem fundamentada
- Clareza na exposição de ideias
- Uso de termos técnicos adequados à área de TI
- Capacidade de análise e resolução de problemas práticos relacionados ao setor público
Além disso, é importante lembrar que a FGV costuma valorizar candidatos que demonstram domínio não apenas conceitual, mas também aplicado. Ou seja, responder com base em exemplos, políticas existentes ou práticas de gestão pode ser um diferencial.
Peso esperado da discursiva na nota final
Se o CNU 2025 seguir o modelo da edição anterior, a discursiva deve representar entre 20% e 30% da nota final, dependendo do bloco.
Além disso, como reforçado pela Ministra Esther Dweck, a discursiva será aplicada em um dia separado da objetiva, o que deve ampliar o peso psicológico e estratégico dessa etapa.
Outro detalhe relevante: a discursiva só será corrigida para os candidatos melhor classificados na objetiva, seguindo a proporção de até 9 vezes o número de vagas, como foi na edição de 2024.
Em resumo: quem está mirando o Bloco 2 não pode subestimar a discursiva. Ela será um divisor de águas na classificação final.
Qual é o perfil ideal de candidato para o Bloco 2?
O Bloco 2 do CNU é voltado principalmente para profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI). Isso significa que o perfil ideal de candidato vai muito além de apenas ter um diploma — envolve conhecimentos técnicos sólidos, familiaridade com a realidade do setor público e habilidades práticas que o serviço público federal precisa na área de TI.
Formação acadêmica mais alinhada
O que se espera dos candidatos ao Bloco 2 é, em geral:
- Graduação em áreas de TI, como Ciência da Computação, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, entre outras.
- Formações em áreas correlatas, como Engenharia Elétrica com ênfase em Computação, podem também ser aceitas, dependendo do cargo específico.
- Para alguns cargos, é possível que o edital exija experiência profissional prévia ou certificações específicas — por exemplo, em áreas como segurança da informação, gestão de redes ou desenvolvimento de software.
Habilidades e competências que o Bloco exige
Além da formação, o perfil ideal envolve algumas competências que têm sido valorizadas em concursos recentes para TI no serviço público:
- Conhecimento sólido em políticas públicas de TI: muitos cargos exigem que o servidor atue na formulação, implementação e monitoramento de projetos de transformação digital no governo.
- Domínio de governança de TI: frameworks como ITIL, COBIT ou conhecimentos sobre a Estratégia de Governança Digital (EGD) podem ser diferenciais.
- Capacidade de análise de dados: o uso de ferramentas de BI, Big Data e análise estatística tem ganhado espaço na administração pública.
- Segurança da informação: conhecimentos sobre proteção de dados e normas como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) são cada vez mais cobrados.
- Habilidade de comunicação técnica: essencial para quem vai produzir pareceres técnicos, documentos de requisitos e relatórios para órgãos superiores.
Por fim, como o CNU adota uma lógica de prova discursiva com forte peso na avaliação, quem tem boa capacidade de redação técnica e argumentativa já larga na frente.
Resumo prático: O candidato ideal para o Bloco 2 é aquele que une formação técnica consistente, visão estratégica sobre tecnologia no setor público e habilidades de comunicação escrita claras e objetivas.
Dicas práticas: como começar a estudar agora para o Bloco 2?
Se você pretende disputar uma vaga no Bloco 2 do CNU, o melhor momento para começar é agora — antes mesmo da publicação do edital.
Por onde começar antes do edital
O primeiro passo é focar nas disciplinas que já estão praticamente confirmadas, especialmente nos Conhecimentos Gerais, que são comuns a todos os blocos. Para o nível superior, isso inclui:
- Políticas Públicas
- Administração Pública
- Ética e Integridade
- Finanças Públicas
- Diversidade e Inclusão
- Desafios do Estado de Direito
Além disso, considerando o histórico do CNU 2024, vale a pena começar a revisar os conteúdos típicos de Tecnologia da Informação em concursos públicos, como:
- Governança de TI
- Segurança da Informação
- Infraestrutura e Redes
- Desenvolvimento de Sistemas
- Banco de Dados
- Transformação Digital no Governo
Como ajustar o plano de estudos depois da publicação do edital
Quando o edital for publicado (o que deve acontecer em julho), o ideal é:
- Revisar as disciplinas específicas listadas para o Bloco 2, priorizando os temas que vierem com maior peso.
- Adequar o tempo de estudo por disciplina, com base nos pesos da prova objetiva e da discursiva.
- Montar um cronograma de curto prazo, considerando o intervalo entre o edital e a prova objetiva (que já está marcada para outubro).
Se você já tiver uma base sólida nos Conhecimentos Gerais e em temas fundamentais de TI, vai conseguir fazer essa transição com muito mais segurança.
Importância de treinar discursiva com foco técnico
A prova discursiva no Bloco 2 tende a exigir uma abordagem técnica, voltada para situações-problema da área de TI no setor público.
Por isso:
- Inclua desde já exercícios de redação técnica no seu plano de estudos.
- Treine estudos de caso e análises de problemas reais, como implantação de políticas de segurança da informação ou planejamento de transformação digital.
- Trabalhe para desenvolver clareza, objetividade e estruturação lógica nos seus textos.
Esse treino vai fazer diferença quando chegar a hora da correção da discursiva — uma etapa que historicamente tem um peso importante na nota final do CNU.
Conclusão
O Bloco 2 do CNU é uma grande oportunidade para profissionais de TI que buscam um cargo federal de alto nível. Com a proximidade do edital, quem começar a preparação agora terá uma vantagem enorme sobre a concorrência.
Se você está considerando outras opções estratégicas dentro do CNU 2025, vale conhecer também o novo cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD). Essa é uma carreira recém-criada, com 250 vagas confirmadas e salário inicial de quase R$ 10 mil.
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