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Tudo sobre o Bloco 6 do CNU 2025: cargos, órgãos, provas e como se preparar

Capa - Blog - bloco 6

Com a confirmação do Concurso Nacional Unificado (CNU) para 2025, o Bloco 6 volta a chamar atenção de muitos candidatos: especialmente aqueles interessados em oportunidades nas agências reguladoras. Mas o que, de fato, define esse bloco? Quais órgãos ele engloba? Que tipo de prova esperar? E como montar um plano de estudos eficaz mesmo antes da publicação do edital?

Neste guia, você vai entender em detalhes como funciona o Bloco 6, quais os cargos ofertados, os perfis profissionais mais buscados e como a definição da banca FGV afeta diretamente sua preparação. Tudo com base nas informações mais recentes, análises especializadas e nas diretrizes já confirmadas para o próximo CNU.

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O que é o Bloco 6 do CNU e por que ele atrai tantos candidatos

No modelo do Concurso Nacional Unificado, os blocos temáticos agrupam órgãos com atribuições semelhantes e o Bloco 6 é, hoje, um dos mais estratégicos. Ele reúne os cargos ligados à área de regulação federal, sendo composto majoritariamente por agências reguladoras.

Na prática, isso significa que o Bloco 6 concentra vagas para instituições como Anatel, ANP, Aneel, ANS, Ancine e outras. São órgãos de grande importância institucional e que exigem servidores com perfil técnico, capacidade de análise e atuação em ambientes complexos e regulados.

Esse bloco atrai muitos candidatos por três fatores principais:

  • Órgãos sólidos e com boas condições de trabalho
    As agências têm estruturas mais estáveis e cultura institucional consolidada.
  • Lotação em centros urbanos
    A maioria das vagas fica em Brasília, mas há também oportunidades em capitais e grandes cidades, devido à atuação descentralizada dessas instituições.
  • Remuneração atrativa, mesmo para nível médio
    Algumas carreiras do Bloco 6 oferecem salários iniciais acima da média para o padrão federal, especialmente nas áreas técnicas.

Ou seja: o Bloco 6 não é apenas uma divisão burocrática dentro do CNU. Ele representa uma porta de entrada para carreiras de alto impacto no serviço público.

Quais órgãos integram o Bloco 6?

O Bloco 6 do CNU é composto majoritariamente por agências reguladoras federais, responsáveis por fiscalizar e normatizar setores estratégicos da economia. Esses órgãos atuam com alto grau de autonomia técnica e exigem servidores com perfil analítico, capacidade de articulação institucional e domínio técnico.

Lista atualizada de órgãos e entidades

Segundo as últimas informações oficiais, o Bloco 6 deve reunir órgãos como:

  • Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações
  • ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica
  • ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
  • ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar
  • ANCINE – Agência Nacional do Cinema
  • ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico
  • ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres
  • ANTAQ – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
  • ANM – Agência Nacional de Mineração
  • ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
  • INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
  • INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

Essa lista pode sofrer ajustes com a publicação oficial do edital, mas reflete o perfil técnico e estratégico do bloco.

Perfis de atuação predominantes

Embora a natureza das funções varie de acordo com o órgão, o Bloco 6 tende a buscar candidatos com formação e experiência em áreas como:

  • Regulação e políticas públicas
  • Direito administrativo e normatização
  • Engenharia, saúde, economia e estatística
  • Gestão pública e fiscalização de contratos
  • Comunicação institucional e transparência regulatória

Além disso, espera-se um bom domínio de temas transversais, como ética, administração pública e desafios do Estado de Direito, especialmente nas etapas comuns do CNU.

Quais os cargos oferecidos no Bloco 6?

O Bloco 6 concentra cargos majoritariamente técnicos e especializados, com oportunidades tanto para nível médio quanto para nível superior, especialmente dentro das agências reguladoras federais.

Principais cargos e exigências

Entre os cargos mais esperados estão:

  • Técnico em Regulação (nível médio): exige ensino médio completo e, em alguns casos, curso técnico na área de atuação.
  • Analista em Regulação (nível superior): exige graduação em áreas como Direito, Engenharia, Economia, Administração, Saúde, entre outras.
  • Especialista em Regulação (nível superior): perfil mais estratégico, com atuação na formulação de políticas e fiscalização setorial.

Nível médio x nível superior: o que esperar

Candidatos de nível médio terão uma concorrência alta, mas com oportunidades sólidas e remuneração atrativa (especialmente nas agências). Já os cargos de nível superior exigem formação específica e devem compor a maior parte das vagas no bloco.

Como será a prova do Bloco 6?

A estrutura do Bloco 6 no CNU 2025 seguirá o modelo geral do concurso, com etapas definidas que já foram parcialmente anunciadas e outras que podem ser projetadas com base no edital de 2024.

Etapas previstas no CNU 2025

  • Prova objetiva: eliminatória e classificatória, comum a todos os blocos.
  • Prova discursiva: aplicada em data separada, corrigida apenas para os melhores colocados na objetiva.
  • Avaliação de títulos: pode ser prevista para cargos de nível superior, conforme a carreira (a definir no edital).

Disciplinas que mais devem cair

Conhecimentos gerais confirmados

A Ministra Esther Dweck já confirmou a permanência dos conhecimentos básicos transversais definidos a partir da cartilha da ENAP. Para o nível superior, isso inclui:

  • Políticas Públicas
  • Ética e Integridade
  • Administração Pública Federal
  • Finanças Públicas
  • Diversidade e Inclusão
  • Desafios do Estado de Direito

Para cargos de nível médio, a tendência é a manutenção de:

  • Língua Portuguesa
  • Matemática
  • Direito Constitucional
  • Direito Administrativo
  • Realidade Brasileira (abrangendo questões sociais, ambientais e tecnológicas)

Conhecimentos específicos mais prováveis

Com base no edital de 2024, os conhecimentos específicos no Bloco 6 devem variar conforme o perfil do cargo. Algumas tendências incluem:

  • Direito Regulatório
  • Economia e Análise de Mercado
  • Temas técnicos setoriais (como energia, transportes, telecomunicações, saúde suplementar etc.)
  • Administração e Gestão Pública
  • Tecnologia da Informação, para áreas técnicas de suporte

O detalhamento das disciplinas específicas virá apenas com o edital, mas o histórico de 2024 permite uma preparação antecipada bastante assertiva.

O que muda com a escolha da FGV como banca?

A definição da FGV como organizadora do CNU 2025 traz mudanças relevantes na forma como os conteúdos serão cobrados, tanto nas provas objetivas quanto nas discursivas. Trata-se de uma banca com características muito diferentes da anterior (a Cesgranrio) e com histórico conhecido por sua exigência técnica.

Perfil das questões objetivas

A FGV costuma elaborar provas com alto nível de interpretação, raciocínio lógico e domínio conceitual. O candidato deve estar preparado para:

  • Enunciados longos e contextualizados, que exigem atenção e leitura estratégica;
  • Pegadinhas conceituais e alternativas com gradações sutis de erro;
  • Questões menos mecânicas, com foco em análise, aplicação de normas e compreensão integrada dos temas.

Essa abordagem exige que o estudo vá além da memorização. É essencial entender o conteúdo e saber aplicá-lo em situações reais ou simuladas.

Tendência das discursivas: estrutura, clareza e interdisciplinaridade

A prova discursiva da FGV, em especial em concursos federais recentes, tem se caracterizado por:

  • Temas interdisciplinares, conectando atualidades, políticas públicas e áreas específicas do cargo;
  • Cobrança de argumentação estruturada, com começo, meio e fim bem definidos;
  • Valorização da clareza, coesão e domínio da norma culta, além da capacidade de análise crítica.

Para os cargos do Bloco 6, é provável que a FGV proponha estudos de caso ou redações expositivas/argumentativas com base em situações da administração pública, regulação ou desafios de gestão pública.

O padrão da banca demanda treino prévio e atenção à estrutura textual. Produzir textos com regularidade, com base em temas ligados ao serviço público, será um diferencial decisivo.

Como montar um plano de estudos para o Bloco 6?

Com o edital do CNU 2025 ainda em elaboração, o ideal é montar um plano de estudos que combine solidez nas disciplinas comuns e flexibilidade para se adaptar quando as informações específicas forem publicadas.

A seguir, os principais pontos para orientar essa organização:

Por onde começar: o que estudar agora

As disciplinas comuns a todos os blocos, já confirmadas pelo governo federal, devem ser a base inicial da preparação. Para o nível superior, os conteúdos prioritários são:

  • Políticas Públicas
  • Ética e Integridade
  • Administração Pública Federal
  • Finanças Públicas
  • Diversidade e Inclusão
  • Desafios do Estado de Direito

Para o nível médio, o foco deve estar em:

  • Língua Portuguesa
  • Matemática
  • Direito Constitucional
  • Direito Administrativo
  • Realidade Brasileira

Essas matérias são transversais, aparecem nos diferentes blocos e devem permanecer no CNU 2025, conforme já sinalizado pela ministra Esther Dweck.

Como lidar com a indefinição do edital

A ausência de um edital não deve ser paralisante. Pelo contrário, estudar antes é o que garante vantagem real. Priorize os conhecimentos básicos e, paralelamente, acompanhe as notícias sobre o seu bloco de interesse. Isso permite fazer ajustes rápidos e com baixo custo quando o edital for publicado.

Se já tiver escolhido o cargo: como antecipar os conteúdos específicos

Se você já sabe qual cargo pretende disputar no Bloco 6, use o edital do CNU 2024 como referência. Analise quais disciplinas foram cobradas na parte específica e antecipe a preparação nesses temas. Agências reguladoras, por exemplo, costumam envolver temas de regulação, direito público, economia, estatística ou TI, dependendo da função.

Mesmo que o conteúdo sofra pequenos ajustes, você terá consolidado boa parte da base necessária para avançar com segurança.

Treinos discursivos desde já

A prova discursiva da FGV exige treino e ele pode (e deve) começar antes do edital. Com base nos temas transversais, produza textos argumentativos ou análises críticas ligados à administração pública, políticas públicas, inclusão ou desafios sociais. É importante treinar:

  • Estrutura (introdução, desenvolvimento e conclusão)
  • Clareza e objetividade
  • Coesão textual
  • Uso correto da norma culta

Começar agora significa chegar ao edital com bagagem real de conteúdo e experiência prática. E isso, no CNU, faz diferença na nota final.

Conclusão

A preparação para o CNU 2025 exige estratégia desde agora: especialmente para quem pretende disputar cargos do Bloco 6, um dos mais visados e com ampla concorrência. Começar pelos conhecimentos básicos, antecipar os conteúdos prováveis e inserir desde já o treino discursivo são passos que garantem vantagem real.

E se o seu foco estiver nos cargos transversais de perfil estratégico, como o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD), vale a pena conhecer em detalhes as oportunidades, as exigências e como se preparar com inteligência.

👉 Saiba tudo sobre o cargo de ATJD e veja como se destacar

Curso Preparatório ATJD no post sobre bloco 6 CNU

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