Saber o que estudar para o Bloco 7 do CNU 2025 significa entender exatamente o que é cobrado nos cinco eixos temáticos que estruturam a prova: Justiça e Segurança Pública, Defesa Nacional e Inteligência, Migração e Direitos Humanos, Regulação e Justiça Digital, e Governança Pública.
Todo o conteúdo da prova objetiva e da discursiva gira em torno desses núcleos. Não há espaço para dispersão.
Neste guia, você vai ver o que estudar em cada eixo, como organizar a preparação com base na lógica do edital e quais estratégias funcionam melhor para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD).
Você vai ver nesse post:
- O que torna o Bloco 7 diferente dos demais blocos do CNU
- O que estudar para a prova objetiva do Bloco 7
- O que estudar para a prova discursiva do Bloco 7
- Como estudar: estratégia eficiente para o Bloco 7
- Quando e como começar a treinar para a discursiva
- Conclusão
O que torna o Bloco 7 diferente dos demais blocos do CNU
Entre os oito blocos do Concurso Nacional Unificado, o Bloco 7 ocupa uma posição totalmente singular. Ele é o único bloco com apenas um cargo em disputa: o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD). Essa configuração exclusiva transforma completamente a lógica de estudo e de preparação em relação aos demais blocos.
Nos blocos com múltiplos cargos, os candidatos podem escolher trilhas de estudo distintas, variar a estratégia com base no conteúdo mais familiar ou até “fugir” de determinadas áreas. No Bloco 7, isso não existe. Todos fazem a mesma prova, com o mesmo conteúdo, o mesmo grau de exigência e a mesma régua de avaliação.
Essa uniformidade gera três consequências diretas:
- Concorrência nivelada: não há variação entre áreas; cada ponto faz diferença real na classificação.
- Conteúdo unificado e aprofundado: os cinco eixos temáticos do edital são exigidos para todos, e com profundidade.
- Prova discursiva direcionada ao cargo: sem generalizações, o estudo de caso será pensado com base nas atribuições reais do ATJD.
Em outras palavras, o Bloco 7 exige um perfil de candidato estrategicamente preparado, com domínio interdisciplinar e visão institucional. Aqui, o diferencial não está em escolher o caminho mais fácil. Está em estudar do jeito certo desde o início.
O que estudar para a prova objetiva do Bloco 7
A prova objetiva do Bloco 7 é composta por:
- 30 questões de Conhecimentos Gerais (peso 1)
- 60 questões de Conhecimentos Específicos (peso 2)
O diferencial aqui está no bloco específico: ele é estrategicamente construído com cinco eixos temáticos interdisciplinares, todos diretamente relacionados à atuação de um Analista Técnico de Justiça e Defesa. Isso significa que você não estudará por “disciplinas isoladas”, mas sim por áreas de atuação do Estado brasileiro.
A seguir, detalho o que estudar em cada eixo:
1. Justiça e Segurança Pública
- Estrutura do Sistema de Justiça Brasileiro
- Política Nacional de Segurança Pública
- Cooperação entre órgãos federais e estaduais
- Inteligência policial, prevenção à criminalidade, policiamento orientado por dados
- Justiça criminal e alternativas penais
Por que estudar isso? Porque o ATJD pode atuar junto a estruturas como MJSP, Senasp, CNJ ou agências ligadas à segurança pública e justiça penal.
2. Defesa Nacional e Inteligência de Estado
- Estratégia Nacional de Defesa (END)
- Princípios constitucionais da defesa do Estado
- Segurança cibernética e ameaças híbridas
- Lei nº 9.883/99 (Sistema Brasileiro de Inteligência)
- Atuação das Forças Armadas na defesa da soberania
Este eixo conecta diretamente o cargo com decisões estratégicas do alto escalão. É conteúdo que cai com peso e profundidade.
3. Migração, Refúgio e Direitos Humanos
- Política Migratória Brasileira (Lei nº 13.445/2017)
- Estatuto do Refugiado (Lei nº 9.474/1997)
- Direitos fundamentais e tratados internacionais ratificados pelo Brasil
- Gestão humanitária e acolhimento institucional
- Proteção de populações vulneráveis
Este eixo representa o lado humanitário e geopolítico do cargo, com forte base legal e prática estatal.
4. Regulação, Tecnologia e Justiça Digital
- Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
- Marco Civil da Internet
- Regulação de plataformas digitais
- Inteligência artificial e transparência algorítmica
- Cibersegurança e responsabilidade digital do Estado
Este é um dos temas mais modernos do edital, com alta chance de cobrança na discursiva.
5. Governança Pública e Avaliação de Políticas
- Planejamento e gestão estratégica
- Avaliação de políticas públicas com base em evidências
- Cooperação federativa e gestão interinstitucional
- Prestação de contas e accountability
- Instrumentos de monitoramento e controle
Este eixo é a espinha dorsal da atuação do ATJD. Quem entende isso, escreve melhor na discursiva e pontua mais na objetiva.
Como organizar esse conteúdo?
- Estude por eixo temático, e não por disciplina solta (ex: não estude “direito” isoladamente)
- Para cada eixo, leia: a legislação, documentos institucionais, relatórios e casos reais
- Monte mapas temáticos que conectem conceitos, instituições e problemas públicos
O que cai na prova objetiva do Bloco 7 é o que o ATJD precisa dominar para atuar com competência técnica no governo federal. A prova é previsível, mas exige estudo profundo, interdisciplinar e alinhado ao funcionamento real do Estado. Confira o edital oficial do Bloco 7 para detalhes completos sobre o conteúdo programático.
O que estudar para a prova discursiva do Bloco 7
A prova discursiva do Bloco 7 terá um estudo de caso com duas questões analíticas, aplicadas no mesmo dia da prova objetiva e dentro do mesmo tempo (3h30). Isso significa que, além de saber o conteúdo, o candidato precisa ser capaz de usar esse conhecimento para interpretar problemas reais da administração pública e apresentar respostas técnicas, coerentes e aplicáveis.
Mas afinal, o que exatamente estudar para se sair bem nessa parte?
O conteúdo é o mesmo da prova objetiva, mas o uso é diferente
A base da discursiva está nos cinco eixos temáticos do edital. Não haverá “pegadinhas” fora do conteúdo previsto. O diferencial é que, em vez de responder a uma pergunta com alternativas, você será desafiado a:
- Ler um caso institucional (ex: crise migratória, vazamento de dados, falha na segurança pública)
- Analisar o problema sob perspectiva técnica e legal
- Propor soluções coerentes com a atuação do ATJD
O que mais aparece nas discursivas da FGV?
- Políticas públicas com impacto social direto (ex: segurança, migração, regulação digital)
- Desafios institucionais que envolvem cooperação entre órgãos
- Problemas com múltiplas variáveis: técnica, jurídica, administrativa e humana
- Situações que exigem tomada de decisão sob restrições reais do Estado
Como estudar?
- Para cada eixo temático, monte um repertório de casos reais, marcos legais e políticas públicas em andamento
- Treine com estudos de caso simulados, com base em temas prováveis
- Estude também como escrever como um analista: clareza, concisão, solução técnica e tom institucional
O maior erro: deixar para se preocupar com a discursiva só depois da objetiva
A prova discursiva tem peso decisivo na nota final e no desempate entre candidatos. Além disso, ela exige treino, não apenas leitura. Quem começa a treinar cedo, chega na prova com estrutura de resposta mentalizada e repertório aplicado.
Estude os mesmos eixos da objetiva, mas com foco em aplicação prática, capacidade analítica e clareza na comunicação técnica. Isso é o que separa os aprovados dos eliminados na fase discursiva.
Como estudar: estratégia eficiente para o Bloco 7
Estudar para o Bloco 7 exige mais do que um bom cronograma. Exige método. Como o conteúdo é interdisciplinar, técnico e diretamente conectado à realidade institucional, a preparação precisa ir além da memorização: ela precisa desenvolver capacidade analítica e visão pública.
Aqui estão os pilares da estratégia de estudo mais eficiente para quem quer sair na frente:
1. Estude por eixo temático, não por disciplina isolada
Esqueça o modelo “tradicional” de dividir a semana entre Direito, Administração e Atualidades. O edital do Bloco 7 está estruturado por cinco eixos temáticos, e é assim que sua rotina de estudo deve funcionar.
Para cada eixo, aprofunde:
- Base legal e normativa
- Documentos oficiais (ex: relatórios do TCU, CGU, OCDE, MJSP, ENAP)
- Casos reais e notícias com relevância institucional
- Políticas públicas em andamento
2. Use fontes oficiais, e evite resumos superficiais
A FGV cobra conteúdo de forma aplicada. Por isso, apostilas genéricas não dão conta do nível de exigência da prova.
Prefira:
- Estratégias nacionais (ex: Estratégia Nacional de Defesa, ENCCLA, Plano Nacional de Segurança Pública)
- Relatórios técnicos (ex: avaliações de políticas, auditorias, análises do IPEA, ENAP ou TCU)
- Leitura da legislação diretamente na fonte, com contextualização prática
3. Integre o treino da discursiva desde o início
A discursiva cobra exatamente o mesmo conteúdo da objetiva, só que com mais profundidade e aplicabilidade. Por isso, o melhor momento para treinar é junto com o estudo do eixo correspondente.
Exemplo prático:
- Estudando “Migração e Refúgio”?
→ Treine um estudo de caso sobre acolhimento humanitário, com base na Lei nº 13.445/2017 e relatórios da ONU.
4. Organize o ciclo com pesos diferentes
Como a prova tem 60 questões específicas (peso 2) e 30 gerais (peso 1), seu cronograma deve refletir essa lógica:
- 2/3 do tempo de estudo para os cinco eixos temáticos
- 1/3 do tempo para conhecimentos gerais (Língua Portuguesa, RLM, atualidades, ética e administração pública)
5. Evite estudar com mentalidade de “concurseiro genérico”
O conteúdo do Bloco 7 não aparece em provas da FCC, CESPE ou Vunesp. Estudar como se estivesse prestando um concurso “comum” vai te deixar mal posicionado. A preparação aqui exige:
- Imersão institucional
- Capacidade de aplicar conceitos em problemas reais
- Leitura crítica, técnica e contextualizada
A melhor estratégia de estudo para o Bloco 7 é aquela que simula, desde a preparação, a atuação de um analista técnico de governo: ler com profundidade, entender o contexto, conectar e aplicar.
Quando e como começar a treinar para a discursiva
A discursiva do Bloco 7 não é conteúdo extra: ela cobra exatamente os mesmos eixos temáticos da objetiva, mas em formato analítico e aplicado. Por isso, o treino precisa começar desde já, junto com o estudo do conteúdo.
O ideal é:
- Simular estudos de caso reais para cada eixo
- Treinar estrutura de resposta técnica, com foco em clareza e aplicabilidade
- Escrever sob tempo e com correção criteriosa
No Curso Clipping ATJD, o treino da discursiva já começa na base: você estuda os eixos temáticos e aplica imediatamente o conteúdo em simulados práticos, com modelo FGV. Isso evita o erro comum de deixar a parte mais decisiva para depois.
Conclusão
O Bloco 7 do CNU 2025 não é sobre estudar mais. É sobre estudar com método. Com um conteúdo altamente técnico, um cargo único e uma banca exigente como a FGV, o diferencial está em quem entende o edital, foca nos eixos certos e treina desde cedo a capacidade de pensar como um analista técnico.
Se você quer uma preparação que respeite a complexidade do cargo e traduza o edital em estratégia real de aprovação, conheça o Curso Clipping ATJD. Lá você estuda com base nos cinco eixos temáticos, treina discursiva com orientação técnica e se prepara exatamente para o que será cobrado no dia da prova.
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