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Como estudar para o CNU 2025? Confira o guia completo para essa edição!

Capa - Blog - estudar para o CNU

Com a definição da banca FGV e a confirmação de que o edital do CNU 2025 será publicado nas próximas semanas, a dúvida agora é: como estudar de forma eficiente antes da publicação oficial?

Ainda não temos todas as respostas, mas as informações já divulgadas pelo governo federal, pelas falas da Ministra Esther Dweck e pela experiência acumulada na primeira edição do concurso permitem traçar um caminho claro para quem quer sair na frente.

Neste texto, o Clipping reuniu, de forma objetiva e estratégica, tudo o que já é possível saber sobre como montar um plano de estudos sólido para o CNU 2025.

Você vai ver esse post:

Ah, e se você tem interesse no bloco 7 do CNU 2025, confira aqui o vídeo do professor Diogo Moreira onde ele dá um panorama geral sobre o bloco e algumas dicas importantes de como se preparar:

YouTube video

Por que começar a estudar antes do edital?

O CNU 2025 ainda nem teve o edital publicado, mas o tempo de preparação já está correndo. Quem acompanha o calendário oficial sabe: a prova objetiva está marcada para 5 de outubro. Isso significa, na prática, que o espaço entre o edital e a prova será curto. Muito curto.

Tempo entre edital e prova: o alerta já foi dado

A experiência da primeira edição do CNU deixou uma lição clara: quem esperou o edital para começar a estudar, correu atrás do prejuízo. Foram pouco mais de 90 dias entre a publicação do edital e o dia da prova.

E tudo indica que o modelo se repete agora em 2025. A própria Ministra Esther Dweck já deixou claro que o cronograma seguirá a mesma lógica.

O conteúdo básico já está praticamente definido

Outro ponto importante: mesmo sem o edital na praça, já sabemos o que deve cair na parte de Conhecimentos Gerais.

O Governo Federal sinalizou que os conteúdos transversais permanecem. Para nível superior, por exemplo, as matérias mais prováveis são:

  • Políticas Públicas
  • Ética e Integridade
  • Administração Pública Federal
  • Finanças Públicas
  • Diversidade e Inclusão
  • Desafios do Estado de Direito

Se você vai disputar uma vaga de nível médio, os eixos básicos também já são conhecidos:

Português, Matemática, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Realidade Brasileira.

O que priorizar agora: as matérias que têm maior chance de cair

Se você quer começar a estudar de forma inteligente para o CNU 2025, o primeiro passo é atacar os conteúdos que já têm altíssima probabilidade de estarem no edital. Não é achismo: é análise de cenário com base em documentos oficiais, entrevistas ministeriais e o padrão da primeira edição do CNU.

Conhecimentos gerais para nível superior

Quem vai concorrer a cargos de nível superior deve iniciar pelos seguintes temas:

  • Políticas Públicas
  • Ética e Integridade
  • Administração Pública Federal
  • Finanças Públicas
  • Diversidade e Inclusão
  • Desafios do Estado de Direito

Essas disciplinas formaram o núcleo transversal do CNU 2024 e foram apontadas pela Ministra Esther Dweck como conteúdos que permanecerão.

Conhecimentos gerais para nível médio

Para candidatos de nível médio, a lógica é semelhante. As disciplinas que merecem prioridade absoluta neste momento são:

  • Língua Portuguesa
  • Matemática
  • Direito Constitucional
  • Direito Administrativo
  • Realidade Brasileira (com foco em temas sociais, ambientais e tecnológicos)

Essa combinação reflete o que foi cobrado em 2024 e o que está previsto na Cartilha de Referência da ENAP para concursos federais.

Por que começar por essas matérias?

Três motivos fundamentais:

  1. Diretrizes da ENAP: Os conteúdos são considerados competências transversais exigidas de todos os servidores, independentemente da função futura.
  2. Confirmação oficial: A Ministra Esther Dweck já sinalizou publicamente que esses conhecimentos básicos devem ser mantidos no próximo CNU.
  3. Abrangência: Como essas matérias são comuns a todos os blocos, qualquer candidato — independentemente do cargo ou área que escolher — vai precisar dominá-las.

Se a sua meta é aproveitar bem o tempo pré-edital, é por aqui que os estudos devem começar.

Estratégias práticas para estudar antes do edital

Estudar antes do edital não é só “ganhar tempo”. É uma etapa que pode definir sua classificação lá na frente, principalmente considerando o curto intervalo entre edital e prova no CNU. Veja as estratégias que mais fazem sentido agora:

1. Monte um ciclo de estudos com foco nos conhecimentos gerais

Divida suas horas de estudo semanal entre as disciplinas de conhecimentos básicos. Mesmo que você ainda não saiba o bloco ou o cargo que vai escolher, começar por essas matérias é um movimento seguro e eficiente.

Exemplo de distribuição semanal para nível superior:

  • 2 sessões de Políticas Públicas
  • 2 sessões de Administração Pública
  • 1 sessão de Ética e Integridade
  • 1 sessão de Finanças Públicas
  • 1 sessão de Diversidade e Inclusão
  • 1 sessão de Desafios do Estado de Direito

Esse modelo pode (e deve) ser ajustado conforme sua disponibilidade.

2. Priorize materiais que tragam teoria objetiva + questões comentadas

A recomendação central é: não fique só na teoria. Use materiais que tragam, lado a lado, o conteúdo teórico e questões já aplicadas em concursos anteriores.

Apesar de a FGV ser a nova banca, vale a pena resolver as questões da edição anterior do CNU (2024) para entender o perfil de cobrança sobre esses conteúdos transversais.

Além disso, começar a se familiarizar com o estilo da FGV também será fundamental nas próximas semanas.

3. Trabalhe com revisões frequentes

Um dos erros mais comuns de quem estuda antes do edital é acumular leitura sem revisar.

A melhor prática agora é implementar ciclos curtos de revisão:

  • A cada 3 ou 4 dias, revise os principais tópicos já estudados.
  • Use mapas mentais, flashcards ou resumos próprios.
  • Faça questões de revisão ao final de cada bloco temático.

Esse modelo ajuda a consolidar a memória de longo prazo e mantém os conteúdos sempre ativos.

4. Simulados de conhecimentos básicos: um diferencial

Mesmo sem o edital, já é possível aplicar simulados focados apenas nas disciplinas de conhecimentos gerais.

Monte pequenos simulados semanais ou quinzenais, com cerca de 20 a 30 questões, para medir seu progresso. Se possível, aplique um sistema de correção padronizada para já se acostumar com o método que será usado na prova real.

5. Mantenha-se atualizado sobre o edital

Com a expectativa de publicação para o início de julho, é fundamental acompanhar as atualizações diárias sobre o CNU. Isso permite ajustar o plano de estudos rapidamente assim que o documento oficial sair.

Começar com método, dados e estratégia é o que vai colocar você na frente da concorrência já nas primeiras semanas de preparação.

O que muda com a escolha da FGV como banca?

A definição da Fundação Getulio Vargas (FGV) como organizadora do CNU 2025 é um fator que impacta diretamente a forma como você deve estruturar sua preparação daqui para frente. Não dá para simplesmente continuar estudando como se fosse a Sesgranrio ou qualquer outra banca.

Veja os pontos críticos que você precisa considerar:

Estilo de prova mais técnico e interdisciplinar

A FGV é conhecida por elaborar questões com um nível de contextualização e interdisciplinaridade muito maior que a média.

Na prática, isso significa:

  • Enunciados mais longos e interpretativos
  • Questões que misturam conceitos de diferentes disciplinas (exemplo: uma pergunta de Administração Pública que envolva análise de cenário político)
  • Cobrança de capacidade analítica: o candidato precisa entender o problema, interpretar o contexto e aplicar o conteúdo teórico para chegar à resposta correta

Quem estuda apenas com foco em “decoreba” ou na memorização superficial de conceitos tende a ter baixo desempenho com esse tipo de abordagem.

Redações mais exigentes: estrutura, clareza e conteúdo técnico

A discursiva da FGV também exige atenção especial. O padrão de correção da banca valoriza:

  • Estrutura lógica e bem definida (introdução, desenvolvimento e conclusão claros)
  • Argumentação consistente, com dados, exemplos e referências à legislação ou políticas públicas, quando cabível
  • Uso preciso da norma culta, sem espaço para textos prolixos ou com excesso de “encher linguiça”

Quem participou do CNU 2024 já pôde perceber que as discursivas da FGV exigem mais que um texto “bonito”: o foco é conteúdo com profundidade técnica e alinhamento ao tema proposto.

Importância de treinar com questões da FGV

Se antes você vinha resolvendo apenas questões da Sesgranrio (ou de outras bancas), agora é hora de mudar.

A recomendação é clara:

  • Inclua, o quanto antes, questões recentes da FGV em todas as disciplinas de conhecimentos gerais
  • Dê atenção especial a disciplinas em que a banca tem histórico de pegadinhas ou abordagem peculiar, como Língua Portuguesa, Administração Pública e Políticas Públicas
  • Nas discursivas, treine com temas de atualidades e questões voltadas à administração pública, ética e políticas sociais — sempre seguindo o padrão de resposta mais objetivo e técnico

Essa mudança de foco na preparação vai fazer diferença real na sua performance — especialmente porque o tempo até a prova será curto.

Quanto antes você começar a se adaptar ao estilo da FGV, maiores serão suas chances de construir uma base sólida e chegar competitivo no dia da prova.

Como organizar um plano de estudos até o edital

Com a definição da banca (FGV) e a expectativa de publicação do edital em julho, o tempo para se preparar de forma antecipada é curto, mas ainda dá para construir uma base sólida. O segredo é montar um plano de estudos estratégico e flexível, que possa ser ajustado assim que o edital sair.

Veja como fazer isso de forma inteligente:

Divida sua semana entre teoria, exercícios e revisão

A base de qualquer preparação de alto desempenho envolve equilíbrio entre três pilares:

  • Teoria: Estudo inicial dos conteúdos por meio de PDFs, videoaulas ou livros.
  • Exercícios: Resolução diária de questões, preferencialmente da FGV e de temas já previstos para os conhecimentos gerais.
  • Revisão: Uso de técnicas como mapas mentais, flashcards ou resumos para reter o conteúdo estudado.

Uma divisão inicial recomendada seria algo em torno de 50% teoria, 30% exercícios e 20% revisão.

Comece pelos conhecimentos gerais e ajuste depois

Como os conteúdos básicos devem seguir o padrão da edição anterior do CNU (conforme sinalizado pela Ministra Esther Dweck), o melhor caminho é focar nas seguintes disciplinas:

Para nível superior:

  • Políticas Públicas
  • Ética e Integridade
  • Administração Pública Federal
  • Finanças Públicas
  • Diversidade e Inclusão
  • Desafios do Estado de Direito

Para nível médio:

  • Língua Portuguesa
  • Matemática
  • Direito Constitucional
  • Direito Administrativo
  • Realidade Brasileira

Essa preparação servirá de base, independentemente do bloco que você escolher mais adiante.

Se já tem um bloco em mente, antecipe também os conteúdos específicos

Se você já tem clareza sobre o bloco temático que pretende concorrer (com base na sua formação ou interesse), vale incluir desde já os principais tópicos de conhecimentos específicos, tomando como referência o edital do CNU 2024.

Por exemplo:

  • Quem pretende ir para o Bloco 5 (Área Social), pode começar a revisar Políticas Públicas de Saúde e Educação.
  • Quem está de olho no Bloco de Gestão e Administração, pode incluir tópicos de Administração Geral e Orçamento Público.

Isso garante que, quando o edital sair, você já estará na frente.

Inclua treinos discursivos desde já

Outro ponto essencial: a discursiva terá peso real na classificação. Por isso:

  • Reserve ao menos uma sessão por semana para praticar escrita.
  • Treine temas transversais, como governança, ética no serviço público, gestão de políticas públicas e inclusão social.
  • Após o lançamento do edital, ajuste o foco para os temas mais próximos do seu bloco.

Quem se acostuma a escrever com regularidade chega muito mais preparado e com menos ansiedade para a prova.

Dicas finais: o que fazer agora para sair na frente

  • Definir um cronograma viável e começar imediatamente
  • Simular condições reais de prova sempre que possível
  • Acompanhar atualizações oficiais sobre o CNU
  • Ajustar a preparação assim que o edital for publicado

Conclusão

Se tem uma coisa que o CNU já deixou claro é que quem começa antes chega muito mais preparado. Com a banca definida, as disciplinas básicas praticamente confirmadas e a experiência da primeira edição como referência, o momento de agir é agora.

Monte seu plano, comece pelos conhecimentos gerais e ajuste a rota quando o edital sair. E se você está de olho em um cargo estratégico, com boa remuneração e muitas vagas, o ATJD pode ser a sua melhor oportunidade neste CNU.

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