O cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) é novo, e sua prova será aplicada pela primeira vez no Concurso Nacional Unificado (CPNU2). Isso significa que ainda não há histórico de questões ou gabaritos anteriores — mas isso não impede uma preparação sólida.
Com base nas informações oficiais já divulgadas, no modelo do CPNU1 e no perfil técnico da carreira, é possível prever a estrutura da prova, os conteúdos mais prováveis e como organizar os estudos com inteligência. Confira a análise que o Clipping fez para você:
Confira nesse post:
- O que já está confirmado sobre a prova do ATJD
- Como será a prova objetiva?
- E a prova discursiva do ATJD? O que podemos esperar?
- O que vai cair na prova do concurso para Analista Técnico de Justiça e Defesa?
- O que será exigido dos candidatos na prática
- Como se preparar para a prova do ATJD, mesmo sem provas anteriores?
- Você não precisa adivinhar. Você precisa se preparar com inteligência.
O que já está confirmado sobre a prova do ATJD
Apesar de a prova do cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) ainda não ter sido aplicada anteriormente — e do edital oficial ATJD ainda não ter sido publicado —, diversos elementos da estrutura do concurso já foram confirmados pelo Governo Federal durante a apresentação da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU2).
Esses elementos dão aos candidatos uma base sólida para iniciar sua preparação desde já. Veja o que já está certo:
- A prova será composta por duas etapas:
- Prova objetiva: marcada para o dia 5 de outubro de 2025;
- Prova discursiva: marcada para o dia 7 de dezembro de 2025.
- As provas serão organizadas dentro do modelo de blocos temáticos, o que significa que o ATJD será alocado junto a outros cargos com perfil semelhante, compartilhando a mesma estrutura de prova dentro do bloco.
- A aplicação será realizada em até 228 cidades em todo o Brasil, com base em critérios de distribuição populacional e logística.
- Haverá um novo sistema de correção com código de barras impresso nas folhas de resposta, substituindo o antigo modelo de identificação com bolinha. Isso garante anonimato na correção e mais segurança jurídica para os candidatos.
Essas diretrizes foram apresentadas pela ministra Esther Dweck, do Ministério da Gestão e Inovação, durante a coletiva oficial que anunciou o CPNU2. Elas refletem lições aprendidas com o CPNU1 e apontam para um processo mais seguro, acessível e eficiente.
Mesmo sem o edital em mãos, esses pontos já permitem traçar um panorama bastante confiável sobre a prova do ATJD.
Como será a prova objetiva?
A prova objetiva para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) será aplicada no dia 5 de outubro de 2025, conforme cronograma oficial divulgado pelo Ministério da Gestão e Inovação. Embora o conteúdo específico ainda dependa da publicação do edital, é possível prever com boa segurança como será sua estrutura e abordagem, com base no padrão já estabelecido pelo CPNU.
Formato da prova
O concurso adota a lógica de blocos temáticos. Isso significa que a prova objetiva será a mesma para todos os cargos agrupados no mesmo bloco — variando apenas no peso das disciplinas para cada cargo específico.
O ATJD, sendo uma carreira transversal de nível superior e com forte componente técnico em políticas públicas e administração, deve ser inserido em um bloco semelhante ao que reuniu cargos como Analista Técnico-Administrativo no CPNU1. A prova, portanto, deve apresentar:
- Questões de conhecimentos gerais, comuns a todos os cargos do bloco;
- Questões de conhecimentos específicos, ligadas ao perfil funcional do cargo.
Quantidade e estilo das questões
O número de questões ainda não foi divulgado oficialmente. No entanto, a ministra Esther Dweck afirmou que a divisão em duas fases permitirá incluir mais questões objetivas do que na edição anterior, sem comprometer o tempo de prova. Isso sinaliza uma prova mais longa, com cobrança mais equilibrada entre as áreas do conhecimento.
Em termos de estilo, ainda não sabemos qual será a banca organizadora — o que influencia diretamente o formato dos enunciados e o grau de literalidade ou interpretação exigidos. Mesmo assim, espera-se uma prova com:
- Diversidade temática, refletindo a formação multidisciplinar esperada do cargo;
- Questões com foco analítico e contextual, especialmente nas disciplinas de políticas públicas e administração;
- Correção automática e padronizada, dentro de critérios unificados para o bloco.
Como em todo concurso federal, os candidatos precisarão alcançar nota mínima para serem considerados habilitados e, assim, seguirem para a prova discursiva.
E a prova discursiva do ATJD? O que podemos esperar?
A prova discursiva do concurso para o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) está oficialmente marcada para o dia 7 de dezembro de 2025, cerca de dois meses após a aplicação da prova objetiva. Essa separação entre as etapas é uma das grandes inovações do CPNU2 e foi pensada para proporcionar melhor gestão de tempo e desempenho por parte dos candidatos.
Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, a ideia é garantir que os participantes tenham tempo suficiente para se preparar exclusivamente para a discursiva após saberem se foram aprovados na objetiva.
O que se espera da discursiva?
Embora o edital ainda não tenha detalhado a estrutura da prova, o formato da primeira edição do CPNU, além do perfil do cargo, permitem algumas previsões razoáveis sobre o que será cobrado:
- Texto dissertativo-argumentativo, com foco em análise crítica e proposta de soluções.
- Temas ligados ao serviço público, justiça institucional, defesa, políticas públicas, governança ou ética.
- Correção baseada em critérios objetivos, como domínio do conteúdo, clareza, coerência, coesão textual e argumentação consistente.
A discursiva tende a funcionar como um filtro de excelência — separando os candidatos que, além de conhecerem os conteúdos, conseguem expressar ideias de forma estruturada, contextualizada e técnica.
A importância estratégica dessa etapa
Ter a discursiva em data separada é uma vantagem para quem souber aproveitar bem o tempo. Em vez de precisar dividir o foco entre as duas provas de uma só vez, o candidato pode:
- Focar totalmente na objetiva até outubro;
- E, após a aprovação, iniciar uma preparação específica e intensiva para a discursiva, com base nos temas mais prováveis e nos critérios de correção.
Esse intervalo de dois meses permite ajustar a abordagem de estudo, treinar redações simuladas, revisar conteúdos relevantes e aperfeiçoar a estrutura textual.
O que vai cair na prova do concurso para Analista Técnico de Justiça e Defesa?
A pergunta mais recorrente entre os candidatos ao ATJD é direta: “O que vai cair na prova?”
Embora o conteúdo oficial ainda dependa da publicação do edital, já é possível traçar uma previsão bastante fundamentada com base na estrutura do CPNU1, no perfil do cargo e nas diretrizes divulgadas pelo Governo Federal.
Conhecimentos gerais (altamente prováveis)
Estes conteúdos foram cobrados em todos os blocos de nível superior no CPNU1 e tendem a se repetir na segunda edição:
- Políticas públicas
- Ética e integridade pública
- Administração pública federal
- Diversidade e inclusão
- Finanças públicas
- Desafios do Estado Democrático de Direito
Esses temas refletem a formação transversal esperada do servidor público federal e têm forte aderência ao perfil do ATJD.
Conhecimentos específicos (com base no perfil da carreira)
Embora a matriz definitiva dependa do bloco temático ao qual o cargo será vinculado, o histórico da primeira edição e a natureza funcional do ATJD indicam a presença de conteúdos como:
- Gestão governamental e governança pública
- Riscos, inovação, projetos e processos administrativos
- Políticas de defesa, justiça e segurança institucional
- Administração financeira e orçamentária
- Contabilidade pública e compras
- Transparência, proteção de dados e gestão documental
Essa previsão também se baseia na estrutura usada para o cargo de Analista Técnico-Administrativo do MGI, que teve matriz semelhante e também figura entre as carreiras transversais de alta relevância.
⚠️ Importante: os conteúdos definitivos serão formalizados somente no edital. Entretanto, iniciar a preparação com base nessa estrutura aumenta significativamente as chances de o candidato se antecipar às exigências reais da prova.
O que será exigido dos candidatos na prática
Mais do que dominar conteúdos teóricos, os candidatos ao cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) precisarão demonstrar um conjunto robusto de competências práticas e intelectuais, alinhadas ao perfil analítico e estratégico da função pública que exercerão.
A estrutura do CPNU, especialmente com provas aplicadas em dois momentos distintos, exige que o candidato vá além da memorização. A prova valorizará quem conseguir compreender, interpretar, aplicar e argumentar com base em conceitos administrativos, políticos, jurídicos e sociais.
Veja algumas das habilidades que deverão ser testadas na prática:
- Interpretação de textos técnicos e institucionais, inclusive documentos legais e normativos;
- Raciocínio lógico e argumentação estruturada, especialmente na construção de respostas discursivas;
- Capacidade de síntese e organização de ideias, aplicadas tanto nas alternativas objetivas quanto na redação;
- Conhecimento contextualizado: o conteúdo da prova será aplicado a realidades práticas do serviço público, exigindo análise crítica e noção de políticas públicas.
No caso da prova discursiva, essas exigências serão ainda mais evidentes: o candidato precisará demonstrar maturidade de pensamento, coesão textual e conhecimento técnico, redigindo com clareza e objetividade, respeitando as regras gramaticais e estruturais.
Como se preparar para a prova do ATJD, mesmo sem provas anteriores?
O fato de o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) ser novo e ainda não ter uma prova anterior não deve ser visto como uma desvantagem. Pelo contrário: a estrutura do CPNU2 já é amplamente conhecida, e a previsão de conteúdos, blocos e formato das provas permite uma preparação antecipada, focada e estratégica.
Veja como estruturar essa preparação desde já:
1. Use o modelo do CPNU1 como referência de conteúdo
O edital de 2024 oferece um ótimo ponto de partida. O ATJD deve seguir a mesma lógica dos cargos transversais, como o Analista Técnico-Administrativo do MGI. Comece pelos seguintes eixos:
- Estude os conhecimentos gerais que foram comuns a todos os blocos de nível superior;
- Utilize a matriz de competências do bloco 7 (do CPNU1) como base para os conteúdos específicos prováveis;
- Explore as disciplinas com maior recorrência e peso, como políticas públicas, governança e finanças públicas.
2. Estruture sua preparação em duas fases distintas
Essa é uma das dicas mais relevantes dadas por especialistas como Diogo Moreira:
“Foque totalmente na prova objetiva agora, e use o intervalo de dois meses para se preparar bem para a discursiva depois.”
Ou seja:
- Agora (pré-edital até outubro): foco total na prova objetiva. Domine os conteúdos centrais e resolva muitas questões estilo FGV, Cesgranrio ou Cebraspe.
- Após a objetiva (outubro a dezembro): se aprovado, redirecione sua rotina para treinar discursivas, estudar atualidades e revisar os temas mais prováveis.
Essa separação evita sobrecarga, melhora o foco e permite ajustes finos na estratégia conforme o desempenho.
3. Simule o estilo das bancas mais cotadas
Ainda não sabemos qual será a banca oficial, mas há três favoritas: Cesgranrio, FGV e Cebraspe. Todas possuem estilos bem definidos:
- FGV: provas densas, textos longos e foco interpretativo;
- Cebraspe: questões do tipo “certo ou errado”, alto índice de eliminação por erros;
- Cesgranrio: mais objetivas, diretas e conteudistas.
➡️ Escolha uma banca base e resolva questões anteriores diariamente, ajustando ao estilo que mais se alinhar ao seu perfil de aprendizado — ou ao que for anunciado oficialmente mais adiante.
4. Priorize volume e constância, não apenas qualidade isolada
A preparação para concursos de alta concorrência depende de regularidade.
Crie um cronograma semanal com:
- Sessões de estudo teórico;
- Revisões periódicas com mapas mentais ou flashcards;
- Treinos de prova com tempo cronometrado;
- Simulados com correção e análise de desempenho.
Não espere o edital sair para começar. Quando ele for publicado, você deve estar ajustando a rota, não começando o trajeto.
Você não precisa adivinhar. Você precisa se preparar com inteligência.
A prova do ATJD ainda não aconteceu — mas isso não significa que você está no escuro. Os dados já existem. A estrutura está posta. O conteúdo provável é previsível.
O que falta para transformar essa vantagem em aprovação?
Organização. Clareza. Método.
Se você está em busca de um cargo estratégico, com boa remuneração e impacto real na gestão pública, fique de olho no concurso de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) — um dos mais promissores do CNU 2025.
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