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Prova Discursiva Bloco 7 CNU: Raio X completo da prova de 2025

Capa - Blog - prova discursiva bloco 7

A prova discursiva do Bloco 7 é, para muitos candidatos, a etapa mais desafiadora e, ao mesmo tempo, a mais decisiva. Ela exige mais do que conhecimento: exige visão institucional, capacidade de análise e uma escrita que reflita maturidade técnica.

Neste conteúdo, reunimos tudo o que você precisa saber para se preparar com inteligência e sair na frente. Se você está mirando cargos como o novo Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD), este guia foi feito para você.

Você vai ver esse post:

Formato da Prova Discursiva do Bloco 7

Se tem uma parte do CNU 2025 que promete separar os bem preparados dos que “só passaram o olho no edital”, é a prova discursiva. Especificamente no Bloco Temático 7, que abrange o cargo estratégico de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD), a discursiva não é um apêndice da prova. Ela é o centro de gravidade da seleção.

Estrutura técnica da prova

  • Número de questões: 2 questões discursivas
  • Valor total: 45 pontos (22,5 pontos cada)
  • Duração: das 13h às 15h
  • Extensão esperada: até 30 linhas em cada questão
  • Data de aplicação: 7 de dezembro de 2025 (turno da tarde)

O que está em jogo?

Mais do que cumprir uma etapa formal, essa prova define quem realmente domina os temas do bloco e quem está preparado para assumir responsabilidades técnicas no serviço público.

Você terá 60 minutos, em média, para cada resposta. Tempo suficiente, desde que você saiba exatamente o que escrever, como escrever e por quê.

O que a banca espera de você

A banca (FGV) será clara e exigente. Entre os critérios de avaliação, estão:

  • Clareza e objetividade na exposição das ideias
  • Coerência entre os argumentos
  • Coesão textual (a ligação lógica entre as partes do texto)
  • Domínio da norma-padrão
  • Aplicação do conteúdo à realidade institucional do cargo

Essa não é uma redação para quem escreve bem “em geral”. É para quem sabe se posicionar como agente público em formação, com vocabulário técnico e raciocínio alinhado a políticas públicas.

Um alerta para candidatos experientes

Se você vem de outros concursos e está acostumado com modelos prontos (como dissertação em 3 parágrafos ou introdução, desenvolvimento e conclusão genérica), atenção: esse formato pode parecer raso diante da expectativa da banca.

A FGV vai olhar conteúdo + estrutura + pertinência institucional. Isso exige um tipo de escrita mais madura e estratégica, com:

  • Argumentação sólida;
  • Linguagem técnica precisa;
  • Foco em soluções e contexto governamental.

No fim das contas, o que será cobrado não é apenas o que você sabe, mas o que você consegue articular com profundidade, clareza e relevância em até 30 linhas.

Por isso, preparação para a discursiva não é só leitura. É prática regular de escrita com correção qualificada, de preferência com alguém que entenda tanto de texto quanto do setor público.

Qual é o perfil avaliativo da FGV?

Entender como a FGV corrige provas discursivas é um divisor de águas para quem quer realmente se destacar. Isso porque, diferentemente de outras bancas, a Fundação Getulio Vargas não avalia apenas se você domina o conteúdo. Ela avalia como você pensa, escreve e aplica esse conhecimento em um cenário institucional real.

O que a FGV avalia na prova discursiva

De acordo com o edital do Bloco 7, a banca utilizará os seguintes critérios:

  • Clareza: O texto precisa ser direto e inteligível, sem frases enigmáticas ou excesso de abstração.
  • Coerência: As ideias devem fazer sentido entre si e caminhar para um raciocínio lógico e alinhado ao enunciado.
  • Coesão textual: O uso adequado de conectores e articulações entre parágrafos conta muito.
  • Correção gramatical: A norma-padrão da língua portuguesa deve ser respeitada. Mas mais do que evitar erros, o candidato deve usar a linguagem a favor da argumentação.
  • Pertinência temática: A resposta precisa dialogar com o problema proposto e mostrar domínio dos temas do bloco.
  • Capacidade de análise e proposição: A FGV não quer repetição de teoria. Quer ver como você pensa diante de problemas reais, propõe soluções e reconhece a complexidade institucional envolvida.

Perfil funcional: escrevendo como servidor público

Mais do que boa escrita, o que se espera de você é uma escrita institucional: técnica, resolutiva, estruturada, com vocabulário compatível com a rotina de quem formula, implementa ou avalia políticas públicas.

A FGV busca textos que pareçam ter sido escritos por alguém que já atua dentro de uma secretaria, ministério ou autarquia.

Esse tipo de escrita:

  • é preciso, sem rebuscamento;
  • evita clichês ou fórmulas genéricas;
  • é orientado à resolução de problemas, não à mera exposição de ideias abstratas.

A diferença está na maturidade argumentativa

Muitos candidatos falham porque tratam a discursiva como um exercício escolar de opinião. Mas no Bloco 7, a discursiva exige um nível de maturidade que inclui:

  • Reconhecer múltiplas dimensões de um problema público;
  • Identificar implicações jurídicas, políticas e sociais;
  • Propor alternativas viáveis dentro do aparato estatal;
  • Considerar o papel do Estado em contextos complexos (por exemplo: imigração, cibersegurança, justiça digital, violência institucional).

Quais são os prováveis temas e referências da prova discursiva do Bloco 7?

Uma das perguntas mais importantes que o candidato do Bloco 7 pode (e deve) se fazer é: “Sobre o que eu realmente devo escrever na discursiva?”. Afinal, estar tecnicamente bem preparado é apenas uma parte da equação. É preciso também prever com inteligência os temas que podem ser cobrados e se antecipar a eles com repertório sólido e alinhado ao que a banca espera.

De onde saem os temas?

A resposta está em três fontes principais:

  1. O anexo oficial do Bloco 7 no edital do CNU 2025, que define os eixos temáticos e competências cobradas;
  2. A tradição da FGV enquanto banca avaliadora, especialmente em provas discursivas da área de políticas públicas, justiça e segurança;
  3. O contexto atual das políticas de Estado, especialmente nas áreas de cidadania, defesa, direitos humanos e governança pública.

A prova, portanto, será construída com base em cenários reais e complexos, desafiando o candidato a pensar como um analista técnico que atua dentro do Estado.

Eixos temáticos mais relevantes

A partir da leitura cruzada do edital e da análise feita pelo Clipping, estes são os eixos mais prováveis de gerar questões discursivas:

1. Justiça e cidadania

  • Equidade no acesso a direitos;
  • Eficiência do sistema judiciário;
  • Justiça restaurativa, comunitária e digital.

2. Direitos humanos e políticas de inclusão

  • Proteção de grupos vulneráveis;
  • Políticas públicas de igualdade racial e de gênero;
  • Acesso à educação e moradia digna como instrumentos de cidadania.

3. Segurança pública e defesa

  • Enfrentamento à violência institucional;
  • Inteligência estatal e segurança cibernética;
  • Uso de tecnologia em segurança pública.

4. Relações internacionais e migrações

  • Cooperação intergovernamental para proteção de refugiados;
  • Acordos internacionais de direitos humanos;
  • Gestão pública em contextos de fluxo migratório.

5. Estado, inovação e transformação digital

  • Interoperabilidade entre órgãos;
  • Justiça digital e prestação de serviços online;
  • Governança pública orientada a dados.

É provável que as questões sejam construídas a partir de estudos de caso, trechos de políticas públicas reais ou contextos legislativos atuais. Isso exige do candidato não apenas domínio teórico, mas capacidade de análise crítica.

Quais referências valem ouro?

Para se preparar com profundidade, recomendamos mergulhar nas seguintes referências, que têm altíssima densidade de conteúdo:

  • Política Nacional de Justiça (Ministério da Justiça e Segurança Pública);
  • Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3;
  • Estatuto da Igualdade Racial, Estatuto da Criança e do Adolescente e Lei Maria da Penha;
  • Documentos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC);
  • Cartilhas e relatórios do IPEA, IBGE e Fórum Brasileiro de Segurança Pública;
  • Publicações da ENAP (Escola Nacional de Administração Pública);
  • Leis estruturantes: Lei de Migração, Lei de Acesso à Informação, LGPD, Lei nº 13.709/2018.

Além disso, acompanhar as pautas mais recentes debatidas nos Ministérios da Justiça, dos Direitos Humanos e da Defesa é um diferencial competitivo. Afinal, a discursiva é institucional, e a banca quer ver se o candidato “enxerga como o Estado pensa”.

Dica de ouro: use atualidades com inteligência

Não basta citar manchetes. O que vale mesmo é transformar fatos em argumentos consistentes. Exemplos como:

  • O uso da biometria facial por forças policiais;
  • Desafios no acolhimento de migrantes venezuelanos;
  • Projetos-piloto de justiça digital no CNJ;
  • Ou mesmo crises recentes de violência institucional…

…podem (e devem) ser usados para enriquecer sua argumentação, desde que relacionados de forma crítica e propositiva com os temas centrais do bloco.

Estratégias de preparação para a prova discursiva

Se tem algo que diferencia quem apenas “conhece o conteúdo” de quem realmente chega preparado para a discursiva do Bloco 7, é o método de estudo. Aqui, não adianta só saber: é preciso escrever com precisão técnica, institucionalidade e repertório contextual.

Essa etapa exige uma preparação muito mais ativa, personalizada e estratégica do que a simples memorização de conteúdo. Abaixo, reunimos as estratégias mais eficazes, baseadas no que funciona para quem realmente chega competitivo no dia da prova.

1. Treine escrita com regularidade

Escrever bem não é um dom. É uma habilidade desenvolvida com prática consciente. Por isso, a principal estratégia é escrever com frequência. No mínimo:

  • 1 a 2 redações por semana, simulando o ambiente da prova;
  • Uso de temas reais e interdisciplinares, baseados nos eixos do Bloco 7;
  • Respostas com 15 a 30 linhas, respeitando os limites formais da prova.

Candidatos que se destacam são os que internalizam a estrutura da resposta e escrevem com naturalidade. Para isso, treino constante é inegociável.

2. Estude modelos comentados e provas anteriores da FGV

Embora o Bloco 7 seja inédito, a FGV tem um histórico claro de como formula e avalia discursivas. Estudar respostas nota máxima de concursos da área de políticas públicas e justiça pode te ensinar:

  • Como estruturar argumentos com clareza;
  • Como articular teoria e prática institucional;
  • Como apresentar soluções em contexto realista.

3. Tenha domínio da estrutura discursiva

Evite fórmulas prontas ou “frases de efeito”. A discursiva do Bloco 7 pede clareza técnica e fluidez funcional. Uma estrutura base recomendada:

  • Apresentação objetiva do problema (sem floreios);
  • Análise crítica com base nos eixos temáticos do bloco;
  • Proposição de soluções técnicas e viáveis dentro da lógica do Estado;
  • Encerramento com reforço da pertinência institucional.

Pense como quem escreve um parecer ou uma nota técnica, e não uma redação de vestibular.

4. Construa seu repertório com base em fontes qualificadas

Todo texto de qualidade nasce de uma boa base de leitura. O seu repertório deve ser:

  • Técnico, atualizado e alinhado às políticas públicas reais;
  • Embasado em documentos oficiais, relatórios, leis e estudos institucionais;
  • Contextualizado com temas atuais relevantes para o Estado brasileiro.

Inclua em sua rotina:

  • Relatórios do IPEA e da ENAP;
  • Publicações da FGV, CNJ e IBGE;
  • Cartilhas do Ministério da Justiça, Direitos Humanos e Defesa.

5. Busque correção qualificada

Escrever sem feedback pode gerar vícios difíceis de identificar. O ideal é:

  • Ter suas redações corrigidas por profissionais que entendam da banca e da linguagem institucional;
  • Receber comentários sobre conteúdo, estrutura, argumentação e linguagem técnica;
  • Aprender com os próprios erros e com os erros dos outros.

6. Use tecnologia e IA a seu favor

Ferramentas como o Clipping já oferecem suporte com resumos, questões e correções discursivas com IA, permitindo que você:

  • Visualize padrões de escrita;
  • Reforce pontos fracos de forma direcionada;
  • Receba insights rápidos com base no seu desempenho.

7. Simule o contexto da prova real

No final da preparação, treine em ambiente controlado, com:

  • Cronômetro ligado (3 horas totais para duas questões);
  • Ambiente silencioso;
  • Respeito ao número de linhas;
  • Sem consulta de material externo.

Simular é muito mais do que testar conhecimento. É treinar controle emocional, foco e velocidade de organização mental.

Como o Clipping pode te ajudar

Se tem algo que aprendemos ao longo dos anos preparando candidatos para as seleções mais exigentes do país, é o seguinte: você não precisa estudar mais, precisa estudar melhor. E quando o assunto é a discursiva do Bloco 7, isso faz ainda mais diferença.

Aqui no Clipping, desenvolvemos uma preparação específica para esse desafio. E não foi genérica. Foi pensada linha por linha, edital por edital, eixo por eixo, especialmente para quem vai enfrentar a prova do novo cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) ou qualquer outro dentro do Bloco Temático 7.

Curso voltado 100% para o Bloco 7

Nosso curso reúne tudo o que você precisa:

  • Mais de 260 horas de aula com foco total no conteúdo programático do Bloco 7;
  • Professores especialistas em justiça, direitos humanos, segurança pública e políticas públicas;
  • Atualizações constantes com foco em temas quentes da discursiva.

Treinamento real de redação discursiva

Você vai ter acesso a um módulo completo de discursivas com:

  • Simulados no formato da FGV;
  • Correções com comentários ponto a ponto (humanas e com IA);
  • Orientações sobre como escrever com linguagem técnica e estrutura institucional;
  • Modelos comentados, estrutura de texto e repertório contextual.

E o mais importante: você treina o que realmente cai. Nada de exercícios genéricos ou temas aleatórios. Nosso material é construído com base na análise oficial do Bloco 7 e nos critérios avaliativos da banca.

Tecnologia que trabalha por você

Nosso sistema inteligente te ajuda a estudar com estratégia:

  • IA que resume, organiza, destaca e revisa conteúdos com você;
  • Geração de flashcards, mapas mentais, quizzes e fichamentos automáticos;
  • Acompanhamento de desempenho para você saber exatamente onde precisa melhorar.

Acompanhamento próximo, com quem entende o que está em jogo

Nós não somos só uma plataforma de estudos. Somos um time. Estamos ao seu lado em cada simulado, em cada correção, em cada dúvida. Porque sabemos que, na reta final, o que você mais precisa é de clareza, foco e confiança.

A linha de chegada está logo ali.

A discursiva do Bloco 7 não é um obstáculo. É a sua maior chance de se destacar. É ali que o seu preparo técnico encontra voz. Que o seu raciocínio vira política pública. Que a sua trajetória começa a se parecer com a de quem já está dentro.

Se você quiser seguir com a gente nessa jornada, o Clipping está pronto para te levar até lá.

Curso Preparatório ATJD no post sobre prova discursiva bloco 7

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