Skip to content

Prova do CNU Bloco 7: Estrutura, conteúdo e como estudar

Capa - Blog - prova cnu bloco 7​

A prova do Bloco 7 do CNU 2025 será uma das mais técnicas e estratégicas de todo o concurso. Com um único cargo em disputa, o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD), e um conteúdo denso, ela exige muito mais do que bons resumos e revisões genéricas.

Neste guia, você vai entender exatamente como a prova será estruturada, o que será cobrado na objetiva e na discursiva, e por que o formato único do Bloco 7 exige uma preparação diferente de todos os outros blocos.

Você vai ver esse post:

Como é a estrutura da prova do Bloco 7?

A prova do Bloco 7 do CNU 2025 segue o modelo triplo previsto para todo o concurso unificado: objetiva + discursiva + títulos. Mas sua estrutura tem uma particularidade que muda completamente a lógica de preparação: há apenas um cargo no bloco inteiro, o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD).

Isso significa que todos os candidatos enfrentam a mesma prova, com o mesmo conteúdo e os mesmos critérios de correção. Não há distinção entre áreas, nem flexibilização de pesos ou perfis de prova. O edital é único, e a concorrência é 100% horizontal.

A composição da prova:

  • Prova objetiva (150 pontos):
    • 30 questões de conhecimentos gerais
    • 60 questões de conhecimentos específicos (com peso 2 na nota final)
  • Prova discursiva (45 pontos):
    • Estudo de caso + questões analíticas sobre os temas específicos do cargo
  • Prova de títulos (até 5 pontos):
    • Avaliação de pós-graduação, experiência profissional e demais critérios previstos em edital

A nota final do candidato será composta pela soma ponderada desses três componentes. Na prática, o desempenho na prova objetiva e na discursiva será decisivo para entrar na zona de nomeação. Os títulos funcionam apenas como um refinamento de pontuação entre os classificados.

O que isso significa para o candidato?

Que não basta passar; é preciso superar a média e se destacar. Como todos fazem a mesma prova, com o mesmo nível de exigência, a diferença está na profundidade do estudo e na capacidade de aplicar o conhecimento de forma técnica e estratégica. Cada ponto importa, e quem domina o formato da prova desde agora larga na frente.

Quantas questões? Quanto tempo? Como será no dia da prova?

O dia da prova do Bloco 7 do CNU 2025 será um teste de conteúdo, resistência e estratégia. Diferente de concursos tradicionais com etapas separadas, o CNU aplica todas as fases escritas em um único turno: prova objetiva e discursiva no mesmo momento, no mesmo caderno.

Estrutura da prova no dia:

  • Data: 5 de outubro de 2025
  • Duração total: 3 horas e 30 minutos
  • Etapas aplicadas no mesmo dia:
    • Prova objetiva (30 questões de conhecimentos gerais + 60 de específicos)
    • Prova discursiva (1 estudo de caso com 2 perguntas analíticas)

Esse modelo exige do candidato não apenas preparo técnico, mas também gestão eficiente de tempo e energia mental.

Como será a distribuição de questões?

Tipo de QuestãoQuantidadePeso na nota final
Conhecimentos Gerais30Peso 1
Conhecimentos Específicos60Peso 2
Redação Discursiva (FGV)1 estudo de caso (2 itens)Até 45 pontos
TítulosAté 5 pontos

Como administrar o tempo no dia?

Com apenas 3h30 para toda a prova, o tempo médio para cada etapa será:

  • Cerca de 1h30 a 2h para a objetiva (80 questões);
  • 1h a 1h30 para leitura e resposta da discursiva.

Não é muito. E, considerando a complexidade dos temas (como defesa nacional, justiça digital, segurança institucional), a gestão de tempo e clareza na execução serão tão importantes quanto o conteúdo em si.

O dia da prova será intenso. E a melhor forma de não ser pego de surpresa é simular esse formato desde já, cronometrando simulados, treinando redação sob tempo e resolvendo questões por eixo. A prova não cobra apenas saber. Ela cobra preparo completo.

O que cai na prova objetiva do Bloco 7?

A prova objetiva do Bloco 7 foi desenhada para avaliar profundidade técnica, raciocínio interdisciplinar e capacidade de aplicação prática. Ela é composta por 80 questões de múltipla escolha, sendo:

  • 30 questões de Conhecimentos Gerais (peso 1);
  • 60 questões de Conhecimentos Específicos (peso 2).

É nos Conhecimentos Específicos que o jogo realmente se define, e é aqui que a preparação precisa ser meticulosa.

O que são os “Conhecimentos Específicos” no Bloco 7?

Ao contrário dos concursos tradicionais, que dividem o conteúdo por disciplinas (direito, administração, informática), o edital do Bloco 7 organiza os temas em cinco eixos temáticos interdisciplinares, todos igualmente relevantes:

  1. Justiça e Segurança Pública
    • Políticas públicas de segurança;
    • Sistema prisional, prevenção à violência, justiça criminal;
    • Relações institucionais entre Judiciário, Executivo e Ministério Público.
  2. Defesa Nacional e Inteligência de Estado
    • Estratégia Nacional de Defesa;
    • Atuação das Forças Armadas na defesa do Estado democrático;
    • Política Nacional de Inteligência, ciberinteligência e riscos geopolíticos.
  3. Políticas de Migração, Refúgio e Direitos Humanos
    • Leis migratórias brasileiras;
    • Proteção a refugiados, apátridas e deslocados forçados;
    • Cooperação internacional e tratados de direitos humanos.
  4. Tecnologia, Justiça Digital e Regulação
    • Cibersegurança e soberania digital;
    • Regulação de plataformas digitais;
    • Transformação digital do Estado, interoperabilidade e serviços públicos online.
  5. Governança Pública, Avaliação e Planejamento Institucional
    • Políticas públicas baseadas em evidências;
    • Avaliação de impacto e monitoramento;
    • Planejamento estratégico na administração federal.

Como a FGV deve abordar esses temas?

A FGV tem um estilo bem conhecido:

  • Gosta de questões longas e contextualizadas;
  • Valoriza a interpretação aplicada, não apenas a memorização de definições;
  • Costuma misturar temas num mesmo enunciado, exigindo visão sistêmica e leitura institucional.

Por isso, não espere perguntas do tipo “conceitual e direta”. Espere algo como:

“Diante do aumento de fluxos migratórios forçados em contexto de instabilidade geopolítica, qual deve ser a prioridade de um gestor federal com base na legislação brasileira e nos tratados internacionais?”

A prova discursiva no Bloco 7: qual o formato e o que esperar?

A prova discursiva do Bloco 7 não é um espaço para opinião pessoal, nem uma dissertação genérica de vestibular. Trata-se de uma avaliação técnica, voltada a um cargo estratégico da administração pública, com foco na capacidade do candidato de interpretar problemas reais e apresentar soluções bem fundamentadas.

Ela será aplicada no mesmo dia da prova objetiva, no mesmo caderno, com duração total de 3h30 para ambas as etapas. Isso exige não só conhecimento, mas também gestão de tempo, clareza de raciocínio e familiaridade com o tipo de texto que a FGV cobra.

Formato oficial da prova discursiva

  • 1 estudo de caso, seguido de 2 questões analíticas
  • Baseado em situações reais ou simuladas no contexto das políticas públicas cobertas pelos cinco eixos temáticos do edital
  • Cada resposta será avaliada com base em critérios como:
    • Clareza e objetividade
    • Domínio do conteúdo técnico
    • Capacidade de aplicação institucional
    • Coerência e argumentação

A pontuação total da discursiva será de 45 pontos, com peso decisivo na nota final, principalmente entre os candidatos empatados ou na zona de nomeação.

O que a banca espera?

A FGV valoriza um tipo de escrita técnica, enxuta e funcional. O candidato deve:

  • Interpretar cenários administrativos complexos
  • Articular conceitos de diferentes áreas (ex: justiça, defesa, governança, tecnologia)
  • Propor soluções compatíveis com a realidade da gestão pública federal

Não se trata de criatividade ou estilo. Trata-se de pensamento institucional e resposta aplicável à lógica do Estado.

Temas prováveis para a discursiva

Com base no conteúdo do edital e na função do ATJD, a prova discursiva pode abordar temas como:

  • Cibersegurança e proteção de dados no setor público
  • Fluxos migratórios e políticas de acolhimento
  • Coordenação interinstitucional na segurança pública
  • Regulação de plataformas digitais e desinformação
  • Planejamento estratégico e avaliação de políticas

Esses temas não serão cobrados de forma genérica. A FGV deve apresentar situações-problema que exigem análise crítica e tomada de decisão com base em legislação, princípios de gestão e evidências.

Assim, a prova discursiva será um divisor de águas para quem quer se posicionar entre os nomeados. Ela não cobra só teoria; cobra maturidade institucional e visão analítica. Treinar esse tipo de resposta agora é um diferencial real.

O que muda por ser um cargo só?

O Bloco 7 traz uma estrutura única no CNU 2025. É o único bloco com apenas um cargo: ATJD. Isso impacta diretamente a lógica da prova e da preparação:

  • Concorrência nivelada: todos fazem a mesma prova, sem distinção entre áreas ou especialidades
  • Sem atalhos estratégicos: não há variação de conteúdo, peso ou concorrência entre cargos
  • Conteúdo mais previsível: o edital é focado e direcionado; os cinco eixos temáticos valem para todos
  • Preparação mais concentrada: estudar com foco total no cargo dá clareza e evita dispersão
  • Nota de corte mais sensível: com um único cargo, pequenas variações na prova objetiva podem definir quem segue para a discursiva
  • Disputa direta: quem acerta mais avança. A régua é única e o filtro é objetivo

Um modelo sem surpresas no formato, mas que exige preparo técnico e desempenho sólido em todas as fases.

O papel da banca FGV na prova do Bloco 7

A FGV não é apenas a banca do CNU 2025. Ela define o formato, o estilo e o nível de exigência da prova. Seu padrão já é conhecido: objetivas longas e analíticas, discursivas técnicas e pouco espaço para superficialidade.

Na objetiva:

  • Questões extensas, com contextualização real e aplicação prática
  • Alternativas técnicas e próximas, que exigem domínio e leitura crítica
  • Foco em compreensão institucional, não memorização

Na discursiva:

  • Estudo de caso com perguntas analíticas sobre políticas públicas reais
  • Avaliação da clareza, argumentação técnica e capacidade de síntese funcional
  • Escrita aplicada à lógica da administração pública (não opinativa)

A FGV exige mais do que saber o conteúdo. Exige entender como ele se aplica ao serviço público. Estudar sem considerar esse perfil é perder competitividade.

Como se preparar com inteligência para a prova do Bloco 7?

Se você entendeu até aqui como a prova do Bloco 7 funciona (estrutura única, cobrança técnica, banca exigente e conteúdo inédito), então já sabe: não adianta estudar como em concursos tradicionais. A preparação aqui precisa ser estratégica, profunda e orientada por contexto institucional.

Veja como organizar sua jornada de estudos com foco em desempenho real:

1. Estude por eixo temático, não por disciplina isolada

O conteúdo da prova não está dividido entre “direito”, “administração”, “atualidades”. O edital do Bloco 7 agrupa os temas em cinco eixos interdisciplinares, e é assim que você deve estruturar seu cronograma.

  • Crie ciclos de estudo por eixo (ex: Justiça e Segurança Pública)
  • Dentro de cada eixo, explore os marcos normativos, casos reais, desafios atuais e soluções institucionais
  • Faça fichamentos temáticos, com foco em aplicação prática, e não apenas definição

2. Construa repertório técnico a partir de fontes oficiais

A prova não cobra teoria abstrata; cobra compreensão aplicada de problemas públicos reais. Isso exige leitura direcionada:

  • Estratégia Nacional de Defesa, Política de Cibersegurança, Regulação de Plataformas, Estatuto do Refugiado, Leis Migratórias, relatórios da CGU, TCU, OCDE, etc.
  • Evite resumos genéricos ou apostilas padronizadas. Prefira documentos oficiais e textos institucionais, como os editais do CPNU

Esse é o conteúdo que aparece nas provas da FGV, não decorado, mas contextualizado em enunciados complexos.

3. Treine discursiva desde o início, com foco em estrutura

A discursiva é um filtro. Você precisa chegar nela preparado; isso não acontece com treino de última hora.

  • Pratique com estudos de caso simulados, baseados nos cinco eixos do edital
  • Aprenda a estruturar respostas como um analista: introdução clara, análise objetiva, proposta institucional
  • Use critérios da FGV como régua: clareza, aplicabilidade, técnica e coesão

Não escreva como se estivesse em um vestibular. Escreva como alguém que já ocupa o cargo.

4. Simule o formato completo de prova

Lembre-se: você terá apenas 3h30 para responder 80 questões objetivas e uma prova discursiva. Esse ritmo precisa ser treinado com antecedência.

  • Faça simulados em tempo real, alternando entre leitura crítica, resolução de questões e escrita sob pressão
  • Use os simulados para medir não apenas acerto, mas capacidade de manter desempenho sob cansaço.

5. Evite os dois erros mais comuns

  1. Estudar como se fosse um concurso tradicional (por disciplinas soltas)
  2. Deixar a discursiva para depois da objetiva

Esses dois erros eliminam bons candidatos. Estudar com inteligência, nesse caso, é alinhar estratégia ao formato da prova.


Quem passa no Bloco 7 não é quem estuda mais, mas quem estuda certo. O conteúdo está dado, o estilo da banca é conhecido, o modelo de prova é claro. A diferença está em como você se prepara a partir disso.

Conclusão

A prova do Bloco 7 é densa, técnica e altamente estratégica, mas também é estruturalmente clara, com conteúdo definido e critérios objetivos de avaliação. Isso significa que, com a preparação certa, você pode chegar competitivo.

Se quiser estudar com um curso 100% focado no ATJD, com professores especialistas nos cinco eixos temáticos, simulados realistas e treino específico de discursiva, conheça o Curso Clipping ATJD.

Curso Preparatório ATJD no post sobre prova cnu bloco 7​

Últimos posts

Capa - blog - nova edição do CNU

CNU: ministra indica nova edição do concurso

A possibilidade de uma nova edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) voltou ao centro do debate nesta terça-feira
Capa - Blog - como organizar a rotina de estudos cacd

Como montar uma rotina de estudos sem se sobrecarregar

Entre os candidatos ao  Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), a sensação de sobrecarga é tão
Capa - Blog - começar a estudar para o CACD

O que eu gostaria de saber quando comecei a estudar para o CACD

Iniciar a preparação para o  Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD) costuma vir acompanhado de entusiasmo,
No results found.

Descubra mais sobre Clipping CACD

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading

Quero a ementa completa!

Quero a ementa completa!

Quero a ementa completa!