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Nota de Corte CNU Bloco 7: o que esperar para 2025? Confira nossa análise

Capa - Blog - nota de corte bloco 7

A nota de corte do Bloco 7 é um dos pontos mais estratégicos, e, ao mesmo tempo, mais mal compreendidos, do Concurso Nacional Unificado. Com um único cargo (ATJD), um conteúdo programático técnico e uma estrutura de prova igual para todos, cada ponto conquistado na objetiva pode ser decisivo para seguir na disputa.

Aqui nós queremos te ajudar a entender como funciona a nota de corte do Bloco 7, o que ela nos revelou em 2024, quais fatores afetam seu comportamento em 2025, e como direcionar seus estudos para superá-la. Nada de achismos ou estimativas vagas: nosso foco é estratégia, dados e preparação com visão institucional.

Você vai ver esse post:

Para você que está pensando em se preparar para o Bloco 7 do CNU 2025, não deixe de conferir este vídeo do Prof. Diogo Moreira, com análise do bloco e dicas de estudos:

YouTube video

O que é o Bloco 7 do CNU e por que ele é único?

O Bloco 7 do CNU 2025 foge completamente do padrão. Enquanto outros blocos agrupam diferentes cargos com temas afins, o Bloco 7 concentra apenas um único cargo: o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD).

E por que isso importa?

Porque o formato do Bloco 7 muda tudo na lógica da concorrência:

  • Todos os candidatos disputam exatamente as mesmas vagas
  • A prova é única, com conteúdo unificado
  • Não há variação de pesos entre os eixos temáticos
  • Não existe escolha de cargo dentro do bloco, é ATJD ou nada

Essa estrutura traz uma concorrência direta, horizontal e altamente nivelada. Não há múltiplas trilhas, nem zonas de conforto. Todos estão submetidos às mesmas exigências, o que torna a nota de corte mais transparente, mas também mais sensível ao desempenho médio dos candidatos.

Além disso, o cargo de ATJD é recente (criado em 2024), estratégico (atua no planejamento de políticas de segurança, justiça e defesa) e ainda pouco conhecido, o que adiciona um elemento de imprevisibilidade ao perfil da concorrência.

Então lembre-se…

O Bloco 7 é o único que combina:

  • Um cargo novo e com alta especialização temática;
  • Um edital exclusivo, com 250 vagas e conteúdo técnico denso;
  • E uma estrutura de prova padronizada para todos os candidatos, sem flexibilizações.

Esses fatores explicam por que entender o comportamento da nota de corte do Bloco 7 é tão importante, e tão diferente do restante do CNU.

Como funciona a nota de corte no CNU?

A nota de corte no CNU não é simplesmente a menor nota entre os aprovados. Ela é um ponto de corte técnico, baseado em critérios objetivos definidos pelo edital, e pode variar de fase para fase. No caso do Bloco 7, compreender essa dinâmica é essencial para traçar metas realistas de desempenho.

Existem dois momentos de corte principais:

1. Nota de corte para convocação à prova discursiva

Após a prova objetiva (em 5 de outubro), será feita a primeira grande triagem. Só avançam para a correção da redação:

  • Os mais bem classificados na objetiva, respeitando o número de convocações por modalidade (ampla concorrência, PCD, negros, indígenas e quilombolas);
  • Candidatos empatados na última colocação convocada também serão incluídos.

Ou seja: você precisa ficar entre os melhores da objetiva para seguir vivo no concurso.

2. Nota de corte final (pós-redação e títulos)

Depois da prova discursiva e da pontuação de títulos, forma-se a nota final de classificação. Nela, entram:

  • Prova objetiva (peso maior nos conhecimentos específicos);
  • Prova discursiva (valendo até 45 pontos);
  • Títulos (pontuação complementar, até 5 pontos).

A nota de corte final será o menor resultado entre os nomeados dentro das 250 vagas previstas, respeitando as regras de cotas.


Outros pontos importantes:

  • A prova objetiva do Bloco 7 será igual para todos os candidatos, sem pesos diferentes entre eixos.
  • Empates serão resolvidos com base nos critérios definidos em edital (maior nota na discursiva, idade, etc.).
  • O número de convocados para a redação será significativamente menor que o total de inscritos, por isso, a nota de corte para avançar tende a ser alta.

O impacto de ser o único cargo do bloco na nota de corte

Um dos fatores mais decisivos para a nota de corte do Bloco 7 é o fato de ele conter apenas um cargo: o de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD). Isso cria uma estrutura de concorrência totalmente diferente do que se vê em outros blocos do CNU.

Nos demais blocos:

  • Há múltiplos cargos agrupados;
  • Cada cargo tem notas de corte diferentes, baseadas em suas próprias regras;
  • Os candidatos escolhem o cargo ao se inscrever, e muitas vezes há variações de peso entre os eixos temáticos, o que impacta diretamente na nota final.

Já no Bloco 7:

  • Todos fazem a mesma prova, com o mesmo conteúdo e os mesmos pesos;
  • Não há variação estratégica possível, todos os candidatos estão disputando as mesmas 250 vagas;
  • A nota de corte é única por modalidade (ampla, PCD, cotas), sem segmentação por cargo ou especialidade.

Como isso afeta a nota de corte?

  • A competição é concentrada: ninguém pode se “esconder” em cargos menos visados dentro do bloco;
  • A pontuação tende a se concentrar em faixas mais altas, elevando o corte;
  • Pequenas variações de nota (especialmente na objetiva) podem fazer diferença decisiva na convocação para a discursiva;
  • Quem tem melhor estratégia desde a prova objetiva larga na frente, pois não há margem para compensar erros com pesos desbalanceados, como em outros blocos.

Quais fatores influenciam diretamente a nota de corte do Bloco 7?

A nota de corte do Bloco 7 não é aleatória. Ela é resultado direto da interação entre estrutura do edital, desempenho da concorrência e regras de classificação. Conhecer esses fatores é essencial para ajustar expectativas e estratégias.

Veja os principais elementos que influenciam diretamente essa nota:


1. Número de inscritos por modalidade

A quantidade de candidatos inscritos em cada categoria (ampla concorrência, PCD, negros, indígenas e quilombolas) afeta diretamente a nota de corte dentro de cada grupo.

  • Em categorias mais concorridas (como ampla), a nota tende a subir;
  • Em cotas menos concorridas, é comum ver notas mais baixas, embora isso varie ano a ano.

2. Desempenho médio da concorrência

Não basta que a prova seja difícil. Se todos vão mal, a nota de corte cai. Se muitos vão bem, a nota sobe.

  • Isso significa que a nota de corte é relativa ao desempenho coletivo, e não a um número fixo.
  • A preparação dos candidatos (influenciada por cursos, materiais e tempo de estudo) impacta diretamente nesse fator.

3. Número de convocados para a redação

O edital do CNU define quantos candidatos serão chamados para a correção da prova discursiva. Esse número é limitado.

  • Se forem convocados, por exemplo, três vezes o número de vagas, a nota de corte será mais alta do que se fossem convocados cinco vezes;
  • Quanto menor o número de redações corrigidas, maior a seletividade, especialmente na objetiva.

4. Peso dos conhecimentos específicos

No Bloco 7, os conhecimentos específicos valem 120 dos 150 pontos da prova objetiva. Isso muda completamente o jogo.

  • Quem dominar os cinco eixos temáticos específicos terá vantagem clara;
  • Acertar conhecimentos gerais ajuda, mas não sustenta uma boa posição sem desempenho sólido nos específicos.

5. Dificuldade da prova

Se a prova for tecnicamente exigente (o que é provável, dado o perfil do cargo e o conteúdo), o desempenho geral tende a ser mais distribuído, o que pode baixar ou estabilizar a nota de corte, dependendo da preparação da massa de candidatos.


6. Convocação e reserva de vagas

A divisão entre vagas imediatas e cadastro de reserva, aliada à aplicação das cotas, define quantas pessoas realmente entram na disputa direta por nomeações.

Isso também afeta a distribuição da nota de corte por categoria.

O que podemos aprender com a nota de corte do Bloco 7 em 2024?

Embora o cargo de ATJD seja novo em 2025, o Bloco 7 já integrou a estrutura do CNU anterior. Em 2024, ele agrupava cargos de áreas estratégicas, como políticas públicas e segurança institucional, com conteúdo semelhante ao atual, o que permite tirar lições úteis do comportamento da nota de corte no ano passado.

Números reais de 2024

No CNU 2024, o Bloco 7 teve cerca de 9 mil inscritos, disputando múltiplos cargos. A nota de corte para ampla concorrência na objetiva girou em torno de:

  • 72 pontos (em 150 possíveis) para convocação à discursiva;
  • Isso representava 48% de acerto bruto, com variações por categoria de cotas.

Importante: o padrão de correção seguiu o modelo previsto, apenas os mais bem classificados na objetiva foram convocados para a prova discursiva.

O que se repete em 2025?

  • A estrutura da nota de corte permanece: primeiro filtro na objetiva, depois nota final somando redação e títulos;
  • O peso dos conhecimentos específicos continua decisivo (120 dos 150 pontos da objetiva);
  • A FGV também é a banca novamente, o que tende a manter o mesmo estilo de prova objetiva e discursiva.

O que mudou em 2025?

  • O Bloco 7 agora tem apenas um cargo (ATJD), o que concentra a concorrência;
  • O conteúdo programático ficou ainda mais técnico e inédito, com temas como cibersegurança, justiça digital, defesa nacional e políticas migratórias;
  • Houve ampliação no número de vagas imediatas (250), o que pode suavizar ligeiramente a nota de corte final, mas elevar a nota da objetiva, já que mais pessoas disputarão uma única linha de corte.

Tendências para 2025 com base nesses dados

Com base no que vimos em 2024 e considerando as novas variáveis, espera-se que:

  • A nota de corte para convocação à redação seja alta, possivelmente na faixa de 75 a 80 pontos (50% a 53% de acerto), principalmente na ampla concorrência;
  • A nota de corte final (com discursiva + títulos) deve ser igualmente exigente, mas mais equilibrada entre diferentes perfis de candidatos;
  • A existência de um único cargo e um único conteúdo torna a disputa mais previsível, mas também mais sensível à diferença de poucos pontos.

Como se preparar com foco em ultrapassar a nota de corte

Com a estrutura do Bloco 7 centralizada em um único cargo e um conteúdo altamente específico, não há espaço para improviso ou estudo genérico. A única forma de garantir uma vaga entre os convocados para a discursiva, e, depois, entre os nomeados, é preparar-se com foco absoluto em desempenho técnico desde o início.

Veja os três pilares fundamentais da preparação:


1. Foco nos eixos mais densos e estratégicos

O conteúdo programático da prova objetiva está organizado em cinco eixos temáticos, todos com peso 2. Eles abrangem áreas como políticas de segurança pública, defesa nacional, justiça e governança digital. Alguns eixos, porém, concentram mais complexidade e interdisciplinaridade, como:

  • Cibersegurança, soberania digital e defesa tecnológica
  • Políticas migratórias, proteção de refugiados e cooperação internacional
  • Direitos digitais, regulação de plataformas e justiça digital

A recomendação é priorizar esses temas com base em três critérios:

  • Frequência no edital;
  • Potencial de gerar questões interdisciplinares;
  • Alinhamento com as atribuições reais do cargo de ATJD.

2. Domínio técnico dos conhecimentos específicos (peso 2)

Na prova objetiva, os conhecimentos específicos valem 120 dos 150 pontos totais, o que significa que acertar questões dessa parte é decisivo para sua classificação.

Dicas práticas:

  • Organize o estudo por eixo, não por disciplina isolada (como “direito” ou “administração”);
  • Busque materiais que tratem de políticas públicas aplicadas, e não apenas teoria de gabinete;
  • Foque em compreender conceitos com profundidade e, principalmente, em como eles se aplicam à gestão pública federal.

3. Inicie a preparação para a discursiva desde agora

Muitos candidatos cometem o erro de deixar a redação para depois da prova objetiva, e são justamente esses que não chegam a ter a redação corrigida. A preparação deve ser simultânea, desde o início, e com foco no tipo de escrita cobrada pela FGV:

  • Treine respostas discursivas com base em problemas reais de governo;
  • Pratique escrever sobre os temas dos cinco eixos, com argumentação técnica e solução fundamentada;
  • Desenvolva modelos mentais de estrutura de resposta: introdução clara, desenvolvimento objetivo, conclusão funcional.

Conclusão

Sim, a nota de corte do Bloco 7 tende a ser alta, mas isso não é motivo para desistência. É sinal de previsibilidade. Você sabe o que precisa alcançar e, melhor ainda, sabe que todos estão começando do mesmo ponto.

O conteúdo do ATJD é inédito. A estrutura do Bloco 7 é única. E a concorrência, embora qualificada, está lidando com as mesmas dúvidas e desafios que você. Isso cria uma rara oportunidade: o diferencial real será quem souber estudar com inteligência, clareza de foco e estratégia desde o primeiro dia.

A nota de corte é uma barreira, mas também é um caminho possível para quem sabe como ultrapassá-la.


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