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Esther Dweck anuncia novo cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa no CNU 2025

Capa - Blog - novo cargo cnu 2025

No dia 28 de abril, a ministra Esther Dweck concedeu uma entrevista coletiva anunciando a segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2), revelando detalhes importantes sobre os próximos concursos federais.

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Durante a coletiva, a ministra foi questionada sobre autorizações de concursos fora do CNU — e a ABIN entrou diretamente na pauta.

Nesse post falamos mais sobre a possibilidade da ABIN 2025 ser no CNU!

Neste post, vamos te mostrar o que foi (e o que não foi) dito sobre o concurso da ABIN e ainda apresentar um novo cargo recém-criado, que pode ser uma excelente porta de entrada para quem sonha em atuar na área relacionada à inteligência.

O que a ministra Esther Dweck disse sobre o concurso da ABIN?

Durante a coletiva de imprensa, a ministra Esther Dweck foi questionada diretamente sobre a possibilidade de novos editais fora do CNU, com destaque para a expectativa de um novo concurso da ABIN.
A pergunta foi feita pelo jornalista Vitor, por volta do minuto 43 da transmissão.

Ao responder, a ministra declarou:

“Sim, a gente deve ter algumas outras autorizações que não estão no CPNU, mas poucas, na verdade. As que não estão, principais, já saíram — como o caso da Polícia Federal e do IBAMA e ICMBio. […] A gente deve fazer algum provimento adicional dos concursos autorizados no ano passado, mas não agora. Provavelmente mais para o segundo semestre.”

Apesar da declaração da ministra não descartar a realização de um concurso para a ABIN, o lançamento do CNU 2 com mais de 3 mil vagas em diversos órgãos federais — e a ausência da ABIN entre eles — diminui bastante as chances de um concurso próprio para a Agência ainda em 2025.

Importante: Ainda na mesma coletiva, a ministra anunciou um novo cargo: o de Analista Técnico de Justiça e Defesa, que pode representar uma excelente porta de entrada para quem deseja atuar na área de inteligência — e a gente explica o porquê agora!

Você sabe o que é Atividade de Inteligência? Te explicamos nesse post.

Uma nova porta de entrada: Analista Técnico de Justiça e Defesa

Entre todos os cargos anunciados para o CNU 2, um deles se destaca como uma excelente oportunidade para quem sonha em trabalhar na área relacionada à inteligência de Estado: o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa.

O destaque não é por acaso. Veja por que esse cargo merece atenção especial:

  • 250 vagas previstas, o que o coloca como o terceiro maior quantitativo do concurso.
  • É uma das duas novas carreiras transversais criadas por medida provisória.
  • Há uma expectativa concreta de que parte relevante dessas vagas seja direcionada ao GSI, órgão ao qual a ABIN esteve historicamente vinculada.

O órgão gestor da carreira é o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI). No entanto, segundo a própria ministra Esther Dweck, a maior parte dos aprovados não será lotada no MGI, mas sim em outros órgãos estratégicos.

Ou seja, mesmo com o concurso da ABIN tendo pouca chance de acontecer em 2025, o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa pode representar uma alternativa real e estratégica para quem deseja atuar junto à inteligência do Estado.

Sobre o concurso para Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD)

O cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa foi criado por meio da Medida Provisória nº 1.286/2024 e integra uma das duas novas carreiras transversais idealizadas pelo governo federal. Ele surge para atender à necessidade de renovação técnica e estratégica em áreas como justiça, defesa nacional, segurança institucional e inteligência.

O que já sabemos sobre o concurso

Com base na coletiva da ministra Esther Dweck e nos documentos já divulgados pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), o cenário abaixo pode ser considerado oficial — e já permite traçar estratégias de preparação.

Cronograma confirmado:

  • Publicação do edital: julho de 2025
  • Início das inscrições: também em julho de 2025
  • Prova objetiva: 5 de outubro de 2025 (domingo à tarde)
  • Prova discursiva: 7 de dezembro de 2025 (somente para habilitados na objetiva)
  • Resultado final estimado: fevereiro de 2026

Um destaque importante: o intervalo entre edital e provas será relativamente curto (cerca de 90 dias), reforçando a importância de o candidato iniciar os estudos antes da abertura das inscrições. A estrutura em duas etapas separadas — uma inovação da segunda edição do CNU — responde a críticas do modelo anterior e permite um preparo mais focado para cada fase.

Vagas disponíveis:

  • 250 vagas para o cargo de ATJD, dentro das 3.352 ofertadas no CNU 2025.

Atenção: trata-se de uma das maiores ofertas individuais do concurso! Isso reforça a intenção do governo em estruturar rapidamente essa nova carreira, com destaque para a atuação em áreas críticas do Estado.

Órgão gestor e lotação:

  • A carreira será gerida pelo MGI, mas com exercício descentralizado.
  • Os aprovados deverão atuar em órgãos estratégicos, como:
    • Ministério da Justiça
    • Ministério da Defesa
    • Gabinete de Segurança Institucional (GSI)

Essa configuração reforça o caráter transversal e estratégico do cargo, oferecendo ao servidor possibilidades reais de atuação em áreas próximas da formulação e execução de políticas de inteligência, defesa e segurança nacional.

Etapas do concurso:

  • Prova objetiva com questões de conhecimentos gerais e específicos.
  • Prova discursiva aplicada em outro dia, apenas para os aprovados na objetiva (limite de até 9 vezes o número de vagas, conforme regras de classificação).
  • As provas serão aplicadas em cerca de 228 municípios, com foco em interiorização e logística inclusiva.
  • As avaliações contarão com identificação por código de barras, eliminando o modelo “com/sem bolinha” e aumentando a segurança.

A divisão em duas etapas separadas foi uma das principais novidades anunciadas para o CNU 2. A mudança responde a críticas da edição anterior, em que tudo acontecia no mesmo dia, gerando desgaste e comprometendo o desempenho de muitos candidatos. Agora, os candidatos ganham tempo para respirar, planejar melhor a prova discursiva e até ajustar o foco dos estudos conforme o desempenho na primeira etapa.

Requisitos:

  • Nível superior completo em qualquer área de formação.
  • Pode haver exigência adicional específica, caso o cargo envolva atuação técnica vinculada a normativos profissionais (ex: áreas jurídicas ou de engenharia).

Remuneração:

  • R$ 9.711,00 (inicial), podendo alcançar R$ 21.070,00 no final da carreira, conforme os 20 níveis de progressão previstos na Lei nº 11.355/2006.
  • Benefícios previstos:
    • Gratificação natalina (13º salário)
    • Adicional de férias
    • Abono de permanência (EC nº 103/2019)
    • Retribuição por funções de direção, chefia ou assessoramento
    • Indenizações específicas (quando aplicável)

Ou seja, trata-se de uma carreira com estrutura sólida, boa remuneração e perspectivas reais de crescimento, principalmente dentro de um cenário em que o Estado busca renovação e reforço em áreas consideradas estratégicas.

Qual o perfil desse cargo e onde ele pode te levar?

O Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) é um profissional de nível superior, com atuação voltada para áreas sensíveis do Estado, como justiça, segurança institucional e defesa nacional. Seu trabalho envolve a análise técnica e estratégica de políticas públicas que impactam diretamente a proteção da sociedade e das estruturas governamentais.

De acordo com o artigo 185 da Medida Provisória nº 1.286/2024, o ATJD terá entre suas atribuições:

  • Dar suporte técnico à formulação, implementação e supervisão de programas nas áreas de justiça e defesa;
  • Produzir diagnósticos e análises que orientem a tomada de decisões em políticas públicas;
  • Atuar em temas como cibersegurança, proteção de fronteiras e infraestruturas críticas;
  • Colaborar em iniciativas que conectam defesa nacional, inovação tecnológica e segurança institucional.

Trata-se de um cargo técnico-estratégico, que coloca o servidor no centro da definição e execução de políticas públicas de alta relevância — com forte potencial de crescimento e influência dentro do serviço público federal.

Dá para já começar a estudar para Analista Técnico de Justiça e Defesa?

Durante a coletiva, a ministra Esther Dweck deixou claro que o conteúdo programático oficial só será conhecido após a publicação do edital. No entanto, ela adiantou que a estrutura deve seguir uma lógica semelhante à da primeira edição do CNU:

“O conteúdo programático só será conhecido com a publicação do edital. Mas […] ele deve seguir uma lógica parecida com o primeiro.”

Com base nessa informação, o Clipping orienta que os candidatos interessados no cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa iniciem sua preparação desde já, aproveitando o tempo disponível até a divulgação do edital.
A melhor estratégia é:

  • Começar pelos conhecimentos gerais cobrados no CNU anterior, como Políticas Públicas, Administração Pública Federal, Finanças Públicas, Diversidade e Inclusão, Ética e Integridade, e Desafios do Estado de Direito.
  • Após consolidar os conhecimentos gerais, avançar para os conteúdos específicos relacionados a políticas públicas, gestão pública e segurança institucional, utilizando como referência o Bloco 5 do CNU 2024.
  • Priorizar temas ligados à segurança, defesa e gestão estratégica, áreas mais alinhadas com as futuras atribuições do cargo.

Outro ponto importante: conteúdos que foram destaque no CNU anterior, mas que tinham foco específico em direitos dos povos originários e populações tradicionais, devem ter um peso bem menor no CNU 2 — e podem ser deixados em segundo plano neste momento.

O Clipping reforça: começar agora, com foco nos conteúdos mais prováveis, é uma decisão estratégica para quem quer garantir uma vaga no novo cargo. O tempo ainda joga a favor de quem se antecipa.

Tudo sobre o cargo de ATJD, você acompanha no Clipping

Para quem deseja construir uma carreira estratégica no serviço público, com atuação em áreas como segurança institucional, defesa e inteligência de Estado, o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa se destaca como uma das oportunidades mais concretas e promissoras do CNU 2025.

Aqui no Clipping, vamos seguir ao seu lado — trazendo conteúdos, dicas de preparação e todas as atualizações sobre o cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa.

A concorrência será alta, mas o tempo para se preparar ainda está a seu favor. Começar agora pode fazer toda a diferença na sua caminhada até a aprovação.

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